Jornalista marroquino é condenado por difamar Driss Basri

Um tribunal francês condenou simbolicamente o jornalista marroquino Abdellatif Mansur ao pagamento de um euro por difamar Driss Basri, que foi ministro do Interior do Marrocos por 25 anos, informaram hoje fontes judiciais.

O mesmo jornalista tinha sido absolvido em abril passado da mesma acusação - haver atribuído a Basri o auge do fundamentalismo islâmico, que causou os atentados de 11 de março de 2004 em Madri -, no julgamento penal realizado no Tribunal Correcional de Paris, após uma denúncia apresentada por Basri.

Por não poder apelar daquela sentença, Basri levou o caso à instância civil, que ontem lhe deu a razão.

Na sentença, o Tribunal de Apelação considera que "os elementos constitutivos da difamação pública estavam constituídos", por isso condenou Abdellatif Mansur a indenizar Basri simbolicamente com um euro.

O diretor do jornal "Maroc Heddo", Mohamend Selhami, também terá que pagar um euro simbólico aquele que foi o homem forte do regime de Hassan II. A corte ordenou o "Maroc Heddo Internacional" a publicar a sentença.

"Os milhões que deveriam ter servido para acabar com os subúrbios nas periferias das grandes cidades foram para as contas pessoais" de Basri, escreveu Mansur em seu artigo que foi objeto de litígio.