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Propriedades rurais de Primavera são contaminadas por agrotóxico
Mais de 50 pequenas propriedades rurais de Primavera do Leste foram contaminadas por um agrotóxico utilizado para secar a soja. O veneno foi pulverizado nas propriedades por um avião agrícola.
Nos quintais das chácaras, as marcas do agrotóxico ainda estão em frutas e em hortaliças. A propriedade da agricultora Jaqueline Martinello foi uma das mais atingidas. Ela perdeu a colheita da semana e as berinjelas que sobraram estão com manchas. A produção de Agnaldo Turcatto também foi comprometida. O equivalente a 15 dias de trabalho foi para o lixo, acarretando em um prejuízo de cerca de R$ 10 mil para o produtor.
Os estragos são semelhantes em outras 54 propriedades rurais produtoras de hortifruti. Todas elas estavam na rota do avião agrícola que despejou um agrotóxico usado para secar a soja e acelerar a colheita. Pouco se sabe ainda sobre a aeronave, que pode ter causado o acidente por uma falha mecânica.
Representantes de ONGs ambientais e de sindicatos estão acompanhando a apuração do caso. Após as visitas, concluíram que não um controle rigoroso sobre as atividades de pulverização nas lavouras de soja de Lucas do Rio Verde. "Está muito difícil controlar o tráfego aéreo das aeronaves. Tem aeronaves que não são registradas, não são credenciadas para fazer a aplicação. É preciso que a prefeitura, que órgãos municipais façam um trabalho em conjunto para poder resolver esse tipo de problema", disse James Frank, da ONG Fase.
A secretária municipal de Desenvolvimento Agrícola, Luciane Bertinatto, afasta a possibilidade de contaminação de pessoas pelo agrotóxico. "Até o presente momento nós não temos a identificação de nenhum caso que tenha sido agravado por causa deste veneno que caiu sobre a cidade", argumentou a secretária. Ela disse que está trabalhando para encontrar o dono e o piloto do avião que provocou o acidente e que vai tomar medidas para disciplinar a aviação agrícola nas lavouras da cidade. "No sentido legal nós estamos verificando quais são as penalidades que podem ser aplicadas para este problema", concluiu.
As providências que começam a ser tomadas são aguardada há um bom tempo pelos produtores de hortaliças. Eles se dizem surpresos com a dimensão do estrago causado pelo agrotóxico, mas asseguram que esse tipo de acidente não é uma novidade.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde, Nilfo Wandscher, disse que a pulverização irresponsável nas lavouras é fato antigo. "Nós vamos procurar os responsáveis, para que indenizem pelo prejuízo causado aos chacareiros".
Técnicos do Ministério da Agricultura também foram à cidade apurar as conseqüências do acidente. Eles se reuniram com a promotora de justiça da cidade, ambientalistas e integrantes de entidades rurais. No encontro começaram a ser definidas as regras para regulamentar o trabalho de pulverização agrícola.
Nos quintais das chácaras, as marcas do agrotóxico ainda estão em frutas e em hortaliças. A propriedade da agricultora Jaqueline Martinello foi uma das mais atingidas. Ela perdeu a colheita da semana e as berinjelas que sobraram estão com manchas. A produção de Agnaldo Turcatto também foi comprometida. O equivalente a 15 dias de trabalho foi para o lixo, acarretando em um prejuízo de cerca de R$ 10 mil para o produtor.
Os estragos são semelhantes em outras 54 propriedades rurais produtoras de hortifruti. Todas elas estavam na rota do avião agrícola que despejou um agrotóxico usado para secar a soja e acelerar a colheita. Pouco se sabe ainda sobre a aeronave, que pode ter causado o acidente por uma falha mecânica.
Representantes de ONGs ambientais e de sindicatos estão acompanhando a apuração do caso. Após as visitas, concluíram que não um controle rigoroso sobre as atividades de pulverização nas lavouras de soja de Lucas do Rio Verde. "Está muito difícil controlar o tráfego aéreo das aeronaves. Tem aeronaves que não são registradas, não são credenciadas para fazer a aplicação. É preciso que a prefeitura, que órgãos municipais façam um trabalho em conjunto para poder resolver esse tipo de problema", disse James Frank, da ONG Fase.
A secretária municipal de Desenvolvimento Agrícola, Luciane Bertinatto, afasta a possibilidade de contaminação de pessoas pelo agrotóxico. "Até o presente momento nós não temos a identificação de nenhum caso que tenha sido agravado por causa deste veneno que caiu sobre a cidade", argumentou a secretária. Ela disse que está trabalhando para encontrar o dono e o piloto do avião que provocou o acidente e que vai tomar medidas para disciplinar a aviação agrícola nas lavouras da cidade. "No sentido legal nós estamos verificando quais são as penalidades que podem ser aplicadas para este problema", concluiu.
As providências que começam a ser tomadas são aguardada há um bom tempo pelos produtores de hortaliças. Eles se dizem surpresos com a dimensão do estrago causado pelo agrotóxico, mas asseguram que esse tipo de acidente não é uma novidade.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lucas do Rio Verde, Nilfo Wandscher, disse que a pulverização irresponsável nas lavouras é fato antigo. "Nós vamos procurar os responsáveis, para que indenizem pelo prejuízo causado aos chacareiros".
Técnicos do Ministério da Agricultura também foram à cidade apurar as conseqüências do acidente. Eles se reuniram com a promotora de justiça da cidade, ambientalistas e integrantes de entidades rurais. No encontro começaram a ser definidas as regras para regulamentar o trabalho de pulverização agrícola.
Fonte:
RMT Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313753/visualizar/
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