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Baixa levará até 60 dias para chegar ao consumidor
O corte de 0,75 ponto percentual na taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), anunciada na quarta-feira à noite (8) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, vai significar a redução de aproximadamente 4,3% nas taxas de juros cobradas do consumidor final. Os reajustes deverão começar dentro de 30 a 60 dias. Com isso, os juros médios cobrados pelos comerciantes de Cuiabá, que oscilam entre 3% e 4% ao mês sofrerão uma redução de 0,13 a 0,18 ponto percentual, conforme cálculo feito pelo presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Roberto Carvalho.
Com isso a média mensal de juros deverá oscilar entre 2,87% e 3,82%. A taxa básica caiu de 17,25% para 16,5% ao ano, percentual mais baixo desde setembro de 2004. Este foi o sexto corte consecutivo nos juros anunciado pelo Copom.
Em uma simulação de compra de uma geladeira de 1 porta a diferença entre os juros atuais e os que serão praticados após a acomodação do mercado à redução da Selic renderia R$ 27 a mais no bolso do consumidor. O cálculo leva em consideração o parcelamento do produto em 12 vezes a juros de 6% ao mês.
À vista a geladeira é vendida por R$ 899. Na forma parcelada, com os juros embutidos o preço subirá para R$ 1,536 mil. As despesas com a taxa significa um incremento de R$ 637 no valor final do produto. Em consequência da redução da Selic, a taxa de juros incidente sobre a operação cairá de 6% para cerca de 5,75% ao mês, o que significa que o total de juros pagos pelo consumidor para quitar o produto será de aproximadamente R$ 609.
Carvalho orienta que apesar da redução nos juros básicos da economia cabe ao consumidor procurar o estabelecimento que oferece as menores taxas. Ele explica que a demora até que a decisão do Copom chegue as prateleiras é consequência dos estoques formados pelo comércio.
Nos estabelecimentos que trabalham com produtos de giro rápido o reflexo aparece mais rápido, na medida em que acontece a reposição do estoque. "Quando as encomendas são adquiridas a juros menores o comércio alinha a tabela ao consumidor".
Com isso a média mensal de juros deverá oscilar entre 2,87% e 3,82%. A taxa básica caiu de 17,25% para 16,5% ao ano, percentual mais baixo desde setembro de 2004. Este foi o sexto corte consecutivo nos juros anunciado pelo Copom.
Em uma simulação de compra de uma geladeira de 1 porta a diferença entre os juros atuais e os que serão praticados após a acomodação do mercado à redução da Selic renderia R$ 27 a mais no bolso do consumidor. O cálculo leva em consideração o parcelamento do produto em 12 vezes a juros de 6% ao mês.
À vista a geladeira é vendida por R$ 899. Na forma parcelada, com os juros embutidos o preço subirá para R$ 1,536 mil. As despesas com a taxa significa um incremento de R$ 637 no valor final do produto. Em consequência da redução da Selic, a taxa de juros incidente sobre a operação cairá de 6% para cerca de 5,75% ao mês, o que significa que o total de juros pagos pelo consumidor para quitar o produto será de aproximadamente R$ 609.
Carvalho orienta que apesar da redução nos juros básicos da economia cabe ao consumidor procurar o estabelecimento que oferece as menores taxas. Ele explica que a demora até que a decisão do Copom chegue as prateleiras é consequência dos estoques formados pelo comércio.
Nos estabelecimentos que trabalham com produtos de giro rápido o reflexo aparece mais rápido, na medida em que acontece a reposição do estoque. "Quando as encomendas são adquiridas a juros menores o comércio alinha a tabela ao consumidor".
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313802/visualizar/
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