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Reajuste elevará encargos sociais em 10%, diz lojista
O reajuste da passagem de ônibus em Cuiabá vai elevar em 10% os custos dos lojistas com encargos sociais. Por isso, os empresários são contrários ao aumento da tarifa de R$ 1,60 para R$ 1,80, previsto para acontecer até o final deste mês. Eles alegam que o máximo podem suportar um realinhamento de até 5%, para acompanhar os índices médios da inflação.
O integrante do Fórum Empresarial do Setor Produtivo, Paulo Gasparoto, que representa a Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio) no grupo, afirma que um reajuste de 12,5% na passagem resulta em aumento significativo nos custos das empresas. Um estabelecimento com cerca de 115 funcionários, que gasta mensalmente R$ 15 mil na aquisição do vale transporte, passará a desembolsar R$ 18 mil. Um acréscimo de R$ 3 mil por mês.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Roberto Carvalho, destaca que não é possivel estimar o aumento linear nos custos das empresas, mas frisa que no conjunto de encargos sociais o peso pode chegar a 10%.
Ele frisa que cada empresa possui um perfil diferenciado. Em algumas que operam com maior volume de mão-de-obra, o peso do aumento da tarifa pode chegar a 2% de todas as despesas do estabelecimento. Para equilibrar as contas é possivel que alguns empresários sejam obrigados a repassar o custo extra aos consumidores, por meio da elevação dos preços dos produtos. O realinhamento nos valores ao consumidor pode não embutir todo o aumento da tarifa por temor dos empresários em perder uma fatia do mercado, que já é muito competitivo.
O secretário de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá (SMTU), Oscar Soares Martins, rebate que o posicionamento dos empresários não será levado em consideração no momento em que for elaborar a nova tarifa de ônibus de Cuiabá. Ele frisa porém, que respeita o posicionamento do setor, mas alega que o tratamento dado ao assunto é técnico e que vai ser baseado em estudos feitos a partir da planilha de custos do transporte público.
Martins defende que os empresários não serão onerados pelo reajuste na passagem. "Eles não vão arcar com o aumento. Quem vai pagar a conta é o consumidor, mas não podemos deixar de discutir a situação".
O posicionamento contrário dos empresários de Cuiabá ao reajuste da tarifa de ônibus foi anunciado na reunião entre o Fórum Empresarial, que congrega 5 entidades de classe, com o secretário da SMTU.
O integrante do Fórum Empresarial do Setor Produtivo, Paulo Gasparoto, que representa a Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio) no grupo, afirma que um reajuste de 12,5% na passagem resulta em aumento significativo nos custos das empresas. Um estabelecimento com cerca de 115 funcionários, que gasta mensalmente R$ 15 mil na aquisição do vale transporte, passará a desembolsar R$ 18 mil. Um acréscimo de R$ 3 mil por mês.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Roberto Carvalho, destaca que não é possivel estimar o aumento linear nos custos das empresas, mas frisa que no conjunto de encargos sociais o peso pode chegar a 10%.
Ele frisa que cada empresa possui um perfil diferenciado. Em algumas que operam com maior volume de mão-de-obra, o peso do aumento da tarifa pode chegar a 2% de todas as despesas do estabelecimento. Para equilibrar as contas é possivel que alguns empresários sejam obrigados a repassar o custo extra aos consumidores, por meio da elevação dos preços dos produtos. O realinhamento nos valores ao consumidor pode não embutir todo o aumento da tarifa por temor dos empresários em perder uma fatia do mercado, que já é muito competitivo.
O secretário de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá (SMTU), Oscar Soares Martins, rebate que o posicionamento dos empresários não será levado em consideração no momento em que for elaborar a nova tarifa de ônibus de Cuiabá. Ele frisa porém, que respeita o posicionamento do setor, mas alega que o tratamento dado ao assunto é técnico e que vai ser baseado em estudos feitos a partir da planilha de custos do transporte público.
Martins defende que os empresários não serão onerados pelo reajuste na passagem. "Eles não vão arcar com o aumento. Quem vai pagar a conta é o consumidor, mas não podemos deixar de discutir a situação".
O posicionamento contrário dos empresários de Cuiabá ao reajuste da tarifa de ônibus foi anunciado na reunião entre o Fórum Empresarial, que congrega 5 entidades de classe, com o secretário da SMTU.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313803/visualizar/
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