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Sob forte segurança, Chile fará homenagem inédita a Morales
O presidente da Bolívia, Evo Morales, será homenageado na sexta-feira com música e cerimônias indígenas no Chile, num ato inédito para dois países que romperam relações diplomáticas em 1978. Haverá forte esquema de segurança.
Morales chega a Santiago na sexta-feira e se tornará o primeiro presidente boliviano na história a assistir à posse de um mandatário chileno — no caso, Michelle Bachelet, que assume o cargo no sábado.
Além de se aproximar politicamente do Chile, Morales aproveitará o fim de semana também para se reunir com a secretária norte-americana de Estado, Condoleezza Rice, num surpreendente passo para superar diferenças com Washington.
Na sexta-feira, o sindicalista cocaleiro, conhecido por seu discurso antiimperialista, será homenageado por partidos de esquerda, sindicatos e entidades estudantis no Estádio Nacional de Santiago.
"Para ninguém é um mistério que não se trata só de um presidente da república de um país irmão, mas principalmente de uma personalidade cuja proposta política tem poderosos detratores, começando pelo governo dos Estados Unidos", disse na quinta-feira Gustavo Ruz, um dos coordenadores da homenagem.
Morales, que terá a companhia de uma comitiva de 40 funcionários e dirigentes sindicais, fará um discurso de aproximadamente uma hora, informou Ruz.
Para cuidar da segurança do evento, que deve reunir cerca de 8.500 pessoas, haverá forte presença policial e controle de bolsas, para impedir a entrada de objetos contundentes e bebidas, segundo os organizadores.
Apesar da aproximação dos últimos meses entre Santiago e La Paz, Bachelet e Morales ainda têm como tarefa pendente reatar relações diplomáticas.
Morales se reunirá separadamente com o presidente Ricardo Lagos e com a sucessora Bachelet, além de dirigentes políticos e sindicalistas.
Chile e Bolívia travaram uma guerra no final do século 19, na qual os bolivianos perderam seu acesso ao oceano Pacífico. Desde então, a Bolívia reivindica a devolução do território perdido.
No final de janeiro, Morales e Lagos mantiveram um histórico encontro, quando o chileno viajou para a posse do indígena em La Paz.
"Acho que estamos no marco de um fato histórico, onde se inaugura também outra forma de fazer diplomacia, de superar os problemas que tivemos entre povos irmãos já há bastante tempo", disse Nicolás Grau, presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile.
Morales chega a Santiago na sexta-feira e se tornará o primeiro presidente boliviano na história a assistir à posse de um mandatário chileno — no caso, Michelle Bachelet, que assume o cargo no sábado.
Além de se aproximar politicamente do Chile, Morales aproveitará o fim de semana também para se reunir com a secretária norte-americana de Estado, Condoleezza Rice, num surpreendente passo para superar diferenças com Washington.
Na sexta-feira, o sindicalista cocaleiro, conhecido por seu discurso antiimperialista, será homenageado por partidos de esquerda, sindicatos e entidades estudantis no Estádio Nacional de Santiago.
"Para ninguém é um mistério que não se trata só de um presidente da república de um país irmão, mas principalmente de uma personalidade cuja proposta política tem poderosos detratores, começando pelo governo dos Estados Unidos", disse na quinta-feira Gustavo Ruz, um dos coordenadores da homenagem.
Morales, que terá a companhia de uma comitiva de 40 funcionários e dirigentes sindicais, fará um discurso de aproximadamente uma hora, informou Ruz.
Para cuidar da segurança do evento, que deve reunir cerca de 8.500 pessoas, haverá forte presença policial e controle de bolsas, para impedir a entrada de objetos contundentes e bebidas, segundo os organizadores.
Apesar da aproximação dos últimos meses entre Santiago e La Paz, Bachelet e Morales ainda têm como tarefa pendente reatar relações diplomáticas.
Morales se reunirá separadamente com o presidente Ricardo Lagos e com a sucessora Bachelet, além de dirigentes políticos e sindicalistas.
Chile e Bolívia travaram uma guerra no final do século 19, na qual os bolivianos perderam seu acesso ao oceano Pacífico. Desde então, a Bolívia reivindica a devolução do território perdido.
No final de janeiro, Morales e Lagos mantiveram um histórico encontro, quando o chileno viajou para a posse do indígena em La Paz.
"Acho que estamos no marco de um fato histórico, onde se inaugura também outra forma de fazer diplomacia, de superar os problemas que tivemos entre povos irmãos já há bastante tempo", disse Nicolás Grau, presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313813/visualizar/
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