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Solana não descarta a adoção de sanções contra o Irã
O alto representante para a Política Externa da União Européia (UE), Javier Solana, não descarta o uso de sanções contra o Irã devido a seu polêmico programa nuclear, embora continue otimista sobre uma via diplomática.
"Não descarto as sanções, mas depende do tipo de sanção. E queremos, sem dúvida, não afetar o povo iraniano", afirma Solana em entrevista ao jornal austríaco "Der Standard" em sua edição de amanhã.
Solana afirma que se está no início de uma nova fase, e que o Conselho de Segurança, em um primeiro passo, fará uma declaração para reforçar a autoridade da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Só em uma situação posterior seria possível falar de sanções.
"Devemos avaliar todas as opções", diz o alto representante europeu.
Ainda assim, Solana acredita ser possível uma regra diplomática, e diz que "nas negociações passadas, em Viena, estivemos muito perto de uma solução. Mas, no final, a questão do enriquecimento de urânio no Irã foi decisivo" para impedir um acordo.
Sobre as ameaças dos iranianos de causar "dano e dor", Solana afirma que "não estão na linha da diplomacia normal".
O Conselho de Governadores da AIEA abriu na quarta-feira a via para consultas sobre o assunto no Conselho de Segurança da ONU, após não ter conseguido estabelecer, após três anos de inspeções, que o programa atômico do Irã seja exclusivamente pacífico.
Sobre a vitória do Hamas nas eleições legislativas palestinas passadas, o representante europeu reitera a intenção da UE de ajudar o povo palestino, mas sem que o dinheiro da UE caia nas mãos do Hamas até o movimento renunciar à violência, reconhecer Israel e acatar os Acordos de Oslo.
O representante europeu também pede que Israel entregue ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, o dinheiro que arrecada em nome da Autoridade Palestina em conceito de impostos e alfândegas, e que está retido desde a vitória do Hamas.
"Não descarto as sanções, mas depende do tipo de sanção. E queremos, sem dúvida, não afetar o povo iraniano", afirma Solana em entrevista ao jornal austríaco "Der Standard" em sua edição de amanhã.
Solana afirma que se está no início de uma nova fase, e que o Conselho de Segurança, em um primeiro passo, fará uma declaração para reforçar a autoridade da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Só em uma situação posterior seria possível falar de sanções.
"Devemos avaliar todas as opções", diz o alto representante europeu.
Ainda assim, Solana acredita ser possível uma regra diplomática, e diz que "nas negociações passadas, em Viena, estivemos muito perto de uma solução. Mas, no final, a questão do enriquecimento de urânio no Irã foi decisivo" para impedir um acordo.
Sobre as ameaças dos iranianos de causar "dano e dor", Solana afirma que "não estão na linha da diplomacia normal".
O Conselho de Governadores da AIEA abriu na quarta-feira a via para consultas sobre o assunto no Conselho de Segurança da ONU, após não ter conseguido estabelecer, após três anos de inspeções, que o programa atômico do Irã seja exclusivamente pacífico.
Sobre a vitória do Hamas nas eleições legislativas palestinas passadas, o representante europeu reitera a intenção da UE de ajudar o povo palestino, mas sem que o dinheiro da UE caia nas mãos do Hamas até o movimento renunciar à violência, reconhecer Israel e acatar os Acordos de Oslo.
O representante europeu também pede que Israel entregue ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, o dinheiro que arrecada em nome da Autoridade Palestina em conceito de impostos e alfândegas, e que está retido desde a vitória do Hamas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313826/visualizar/
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