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Eleições na Colômbia terão a proteção de quase 200 mil soldados
O Governo colombiano mobilizou mais de 190 mil soldados para garantir a normalidade das eleições parlamentares do próximo domingo, após a tentativa de sabotagem das Farc com ataques que deixaram pelo menos 25 mortos.
Os militares e policiais destacados representam quase a metade das forças de segurança do país, que nos anos recentes adotaram uma política de "Segurança Democrática", que os rebeldes desafiam por ocasião da atual conjuntura eleitoral.
Pelo menos esse é o entendimento do autor do polêmico programa, o presidente Álvaro Uribe, que o implantou ao assumir o Governo, em agosto de 2002, com o objetivo de derrotar os grupos armados ilegais, fortalecendo as Forças Militares e policiais e contando com a cooperação dos cidadãos.
"As dificuldades dos últimos dias são os últimos ruídos do terrorismo", disse Uribe ao mencionar a ofensiva das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que não teve a força de outras anteriores.
A organização rebelde lançou há quase três semanas uma ofensiva baseada na declaração de "greve armada" que atingiu seis departamentos no sul, no centro e no noroeste do país, e que incluiu ataques a prédios públicos.
As ações guerrilheiras, entre elas um ataque a um ônibus de passageiros e um ataque a um restaurante no qual se reuniam vereadores, deixaram quase 40 mortos e feridos.
Uribe disse que são ações terroristas "para ameaçar a democracia e intimidar os colombianos, e colocar fim à política de segurança".
O presidente colombiano, dissidente do Partido Liberal, almeja um segundo mandato de quatro anos nas eleições presidenciais de maio.
Mas a pretensão de Uribe é rejeitada pelas Farc, que fracassaram em várias tentativas de assassinar o presidente.
Já no dia de sua posse, as Farc "receberam" Uribe lançando foguetes contra a Casa de Nariño, sede do governo em Bogotá, onde um deles se desviou para uma região ocupada por indigentes e causou várias mortes.
O Governo pôs em prática um vasto plano de segurança para as sedes de partidos políticos, candidatos ao Congresso e seções e caravanas eleitorais, que contam com segurança militar.
O desafio é evidente pelo fato de serem 2.800 os políticos de várias legendas que disputarão as 268 cadeiras parlamentares (102 do Senado e 166 da Câmara de Representantes) em jogo no próximo domingo.
Para isso, a Organização Eleitoral colocou cerca de 75 mil mesas em 11 mil postos de votação, distribuídos pelos 1.098 municípios colombianos, onde os 26,3 milhões de eleitores devem votar.
"Em nenhum lugar (...) há risco para as eleições", assegurou esta semana o ministro do Interior e de Justiça, Sabas Pretelt da Vega, que convidou seus compatriotas a irem às urnas.
Segundo o ministro, "podemos perfeitamente ir votar em qualquer canto do país, cujo conflito armado interno dura mais de quarenta anos".
As Forças Militares também apelaram às civis, ao advertirem que "o desafio da segurança nas zonas com presença de grupos criminosos consiste em manter unida a ofensiva militar com o apoio ativo da cidadania".
Uribe disse ainda que a Polícia está fazendo todo o possível para garantir a tranqüilidade neste processo eleitoral.
Os militares e policiais destacados representam quase a metade das forças de segurança do país, que nos anos recentes adotaram uma política de "Segurança Democrática", que os rebeldes desafiam por ocasião da atual conjuntura eleitoral.
Pelo menos esse é o entendimento do autor do polêmico programa, o presidente Álvaro Uribe, que o implantou ao assumir o Governo, em agosto de 2002, com o objetivo de derrotar os grupos armados ilegais, fortalecendo as Forças Militares e policiais e contando com a cooperação dos cidadãos.
"As dificuldades dos últimos dias são os últimos ruídos do terrorismo", disse Uribe ao mencionar a ofensiva das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que não teve a força de outras anteriores.
A organização rebelde lançou há quase três semanas uma ofensiva baseada na declaração de "greve armada" que atingiu seis departamentos no sul, no centro e no noroeste do país, e que incluiu ataques a prédios públicos.
As ações guerrilheiras, entre elas um ataque a um ônibus de passageiros e um ataque a um restaurante no qual se reuniam vereadores, deixaram quase 40 mortos e feridos.
Uribe disse que são ações terroristas "para ameaçar a democracia e intimidar os colombianos, e colocar fim à política de segurança".
O presidente colombiano, dissidente do Partido Liberal, almeja um segundo mandato de quatro anos nas eleições presidenciais de maio.
Mas a pretensão de Uribe é rejeitada pelas Farc, que fracassaram em várias tentativas de assassinar o presidente.
Já no dia de sua posse, as Farc "receberam" Uribe lançando foguetes contra a Casa de Nariño, sede do governo em Bogotá, onde um deles se desviou para uma região ocupada por indigentes e causou várias mortes.
O Governo pôs em prática um vasto plano de segurança para as sedes de partidos políticos, candidatos ao Congresso e seções e caravanas eleitorais, que contam com segurança militar.
O desafio é evidente pelo fato de serem 2.800 os políticos de várias legendas que disputarão as 268 cadeiras parlamentares (102 do Senado e 166 da Câmara de Representantes) em jogo no próximo domingo.
Para isso, a Organização Eleitoral colocou cerca de 75 mil mesas em 11 mil postos de votação, distribuídos pelos 1.098 municípios colombianos, onde os 26,3 milhões de eleitores devem votar.
"Em nenhum lugar (...) há risco para as eleições", assegurou esta semana o ministro do Interior e de Justiça, Sabas Pretelt da Vega, que convidou seus compatriotas a irem às urnas.
Segundo o ministro, "podemos perfeitamente ir votar em qualquer canto do país, cujo conflito armado interno dura mais de quarenta anos".
As Forças Militares também apelaram às civis, ao advertirem que "o desafio da segurança nas zonas com presença de grupos criminosos consiste em manter unida a ofensiva militar com o apoio ativo da cidadania".
Uribe disse ainda que a Polícia está fazendo todo o possível para garantir a tranqüilidade neste processo eleitoral.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313837/visualizar/
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