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Salvador terá rádio feita por garotas de programas
A cidade de Salvador ganhará no segundo semestre uma rádio produzida por prostitutas e apoiada por uma associação das profissionais do sexo da Bahia, informou nesta quinta-feira o coordenador da emissora.
A Aprosba (Associação das Prostitutas da Bahia) conseguiu autorização do Ministério da Cultura para montar uma rádio FM, que se chamará Rádio Zona.
"A gente não pretende fazer apologia à prostituição, mas vamos lutar pela dignidade de profissão, sim", afirmou Sandro Correia, escolhido pela Aprosba para coordenar a emissora.
A rádio terá programas sobre prostituição, mas Correia afirmou que esse não será o único conteúdo abordado. Segundo ele, a emissora pretende veicular atrações sobre direitos humanos, questões raciais e sociais, tendo como público-alvo inicial as prostitutas e "as pessoas marginalizadas da cidade".
"É inevitável que tenhamos um programa exclusivo sobre prostituição, temos que contemplar prioritariamente essa população, com temas como abuso sexual e abuso de autoridade. Mas a idéia é que tenhamos programas diversificados que contemplem a área de saúde, prevenção da Aids e racismo, por exemplo", acrescentou Correia.
Ele afirmou que pretende atingir a paridade no número de garotas de programas e técnicos de radiodifusão dentro da emissora, com o objetivo de melhorar a formação profissional das prostitutas. Não há, entretanto, a pretensão de tirá-las da atual profissão.
De acordo com ele, o financiamento da rádio será feito através de recursos da Aprosba, publicidade e patrocínios culturais.
A Aprosba (Associação das Prostitutas da Bahia) conseguiu autorização do Ministério da Cultura para montar uma rádio FM, que se chamará Rádio Zona.
"A gente não pretende fazer apologia à prostituição, mas vamos lutar pela dignidade de profissão, sim", afirmou Sandro Correia, escolhido pela Aprosba para coordenar a emissora.
A rádio terá programas sobre prostituição, mas Correia afirmou que esse não será o único conteúdo abordado. Segundo ele, a emissora pretende veicular atrações sobre direitos humanos, questões raciais e sociais, tendo como público-alvo inicial as prostitutas e "as pessoas marginalizadas da cidade".
"É inevitável que tenhamos um programa exclusivo sobre prostituição, temos que contemplar prioritariamente essa população, com temas como abuso sexual e abuso de autoridade. Mas a idéia é que tenhamos programas diversificados que contemplem a área de saúde, prevenção da Aids e racismo, por exemplo", acrescentou Correia.
Ele afirmou que pretende atingir a paridade no número de garotas de programas e técnicos de radiodifusão dentro da emissora, com o objetivo de melhorar a formação profissional das prostitutas. Não há, entretanto, a pretensão de tirá-las da atual profissão.
De acordo com ele, o financiamento da rádio será feito através de recursos da Aprosba, publicidade e patrocínios culturais.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313847/visualizar/
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