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Bombas explodem em estrada após aviso do ETA
Duas bombas explodiram perto de estradas do norte da Espanha na quinta-feira depois de um alerta sobre cinco artefatos plantados pelo grupo terrorista basco ETA, que intensificou sua campanha de atos violentos nas últimas semanas. Autoridades disseram que as explosões tinham sido bastante pequenas e que não havia informações sobre feridos.
As bombas apareceram em meio a uma greve geral convocada pelo Batasuna, um partido separatista banido devido a suas ligações com o grupo. A greve é um protesto contra a decisão do governo de impedir que sejam realizadas homenagens públicas a dois membros do ETA mortos na semana passada em uma prisão.
Uma mulher telefonou para o serviço de manutenção das estradas do País Basco, em nome do ETA, a fim de falar das bombas. Mais tarde, uma outra ligação contou haver uma bomba em um posto do correio em Lasarte, perto de San Sabastián.
Após meses de calma relativa, o ETA retomou sua campanha de atentados nas últimas semanas, esfriando as esperanças alimentadas pelo atual governo socialista da Espanha de que o grupo estaria perto de declarar uma trégua.
"O ETA não possui mais respaldo político ou social no País Basco", afirmou a repórteres o ministro espanhol do Interior, José Antonio Alonso.
Na quarta-feira, o grupo detonou uma bomba, ferindo uma pessoa, do lado de fora de um escritório do partido nacionalista Falange, cujas raízes estendem-se até o reinado do ditador Francisco Franco.
O ETA matou cerca de 800 pessoas desde 1968 em meio a sua luta para criar um Estado basco independente que abrangeria o norte da Espanha e o sudoeste da França. O grupo, considerado uma organização terrorista pela União Européia (UE) e pelos EUA, não mata ninguém desde 2003.
"A recente campanha de bombas pode ser uma tentativa do ETA de mostrar que a deposição das armas não é um sinal de que suas opções se esgotaram, mas uma renúncia voluntária à violência", afirmou um porta-voz do partido basco moderado PNV.
"Essa é a forma mais otimista de entender isso. Porque a forma mais pessimista simplesmente aponta para o fato de que os terroristas não levaram em conta realmente o desejo dos bascos de que eles abandonem a luta armada de uma vez por todas", acrescentou Josu Erkoreda.
O governo espanhol foi criticado pela oposição de direita e por familiares de vítimas do ETA por se mostrar "muito leniente" com o grupo e por ter mantido contatos com ele. No mês passado, o grupo divulgou um comunicado afirmando que "o diálogo e a negociação são o único caminho rumo à solução do conflito". Mas não chegou, então, a declarar um cessar-fogo.
As bombas apareceram em meio a uma greve geral convocada pelo Batasuna, um partido separatista banido devido a suas ligações com o grupo. A greve é um protesto contra a decisão do governo de impedir que sejam realizadas homenagens públicas a dois membros do ETA mortos na semana passada em uma prisão.
Uma mulher telefonou para o serviço de manutenção das estradas do País Basco, em nome do ETA, a fim de falar das bombas. Mais tarde, uma outra ligação contou haver uma bomba em um posto do correio em Lasarte, perto de San Sabastián.
Após meses de calma relativa, o ETA retomou sua campanha de atentados nas últimas semanas, esfriando as esperanças alimentadas pelo atual governo socialista da Espanha de que o grupo estaria perto de declarar uma trégua.
"O ETA não possui mais respaldo político ou social no País Basco", afirmou a repórteres o ministro espanhol do Interior, José Antonio Alonso.
Na quarta-feira, o grupo detonou uma bomba, ferindo uma pessoa, do lado de fora de um escritório do partido nacionalista Falange, cujas raízes estendem-se até o reinado do ditador Francisco Franco.
O ETA matou cerca de 800 pessoas desde 1968 em meio a sua luta para criar um Estado basco independente que abrangeria o norte da Espanha e o sudoeste da França. O grupo, considerado uma organização terrorista pela União Européia (UE) e pelos EUA, não mata ninguém desde 2003.
"A recente campanha de bombas pode ser uma tentativa do ETA de mostrar que a deposição das armas não é um sinal de que suas opções se esgotaram, mas uma renúncia voluntária à violência", afirmou um porta-voz do partido basco moderado PNV.
"Essa é a forma mais otimista de entender isso. Porque a forma mais pessimista simplesmente aponta para o fato de que os terroristas não levaram em conta realmente o desejo dos bascos de que eles abandonem a luta armada de uma vez por todas", acrescentou Josu Erkoreda.
O governo espanhol foi criticado pela oposição de direita e por familiares de vítimas do ETA por se mostrar "muito leniente" com o grupo e por ter mantido contatos com ele. No mês passado, o grupo divulgou um comunicado afirmando que "o diálogo e a negociação são o único caminho rumo à solução do conflito". Mas não chegou, então, a declarar um cessar-fogo.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/313958/visualizar/
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