Repórter News - reporternews.com.br
Sindicato prioriza princípios de autonomia e democracia interna
Desde o seu surgimento, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) possui uma organização que contrapõem as tradicionais estruturas sindicais. A entidade possui princípios e uma organização que sob a perspectiva nacional são novidades. O Sindicato realiza eleições diretas, é totalmente autônomo em relação ao governo, partidos políticos ou credos religiosos e trabalha na perspectiva horizontal: as assembléias são a base do sindicato, que hoje possui 75 mil filiados e 65 sessões sindicais.
A Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior foi criada por professores de instituições de ensino superior estadual, federal e privado em 1981. A entidade surgiu sob forma de associação, já que por lei os professores de entidades públicas não podiam se sindicalizar. A mudança na estrutura ocorreu em 1988, com a nova Constituição Brasileira. O Sindicato também passou a agregar também os professores de 1º e 2º graus que atuam em instituições de ensino superior, como os Colégios de Aplicação e as escolas técnicas.
Segundo o secretário geral do Andes-SN, Márcio Antônio de Oliveira, a estrutura do Sindicato foge à tradicional verticalização do sistema sindical brasileiro. “O Andes não possui instância intermediária. Não somos representados por federações ou confederações”, ressalta. O processo eleitoral do sindicato também é destacado pelo dirigente. “Desde 82 o sindicato utiliza urnas para votação, o que impede que a entidade fique à sombra do governo, que ele controle ou exclua algum dirigente”, explica.
O Andes também não cobra dos filiados o imposto compulsório. A mensalidade voluntária é votada em congresso. Márcio Antônio explica que a base sindical resolve se quer a representação do Andes-SN. Segundo o sindicalista, a discussão nas universidades particulares é mais difícil. “Elas preferem a burocracia do Sindicato dos Professores (Sinpros) do que a autonomia e democracia da associação”, diz Oliveira. O 25º Congresso do Andes vai até sexta-feira, 10/3, na UFMT.
A Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior foi criada por professores de instituições de ensino superior estadual, federal e privado em 1981. A entidade surgiu sob forma de associação, já que por lei os professores de entidades públicas não podiam se sindicalizar. A mudança na estrutura ocorreu em 1988, com a nova Constituição Brasileira. O Sindicato também passou a agregar também os professores de 1º e 2º graus que atuam em instituições de ensino superior, como os Colégios de Aplicação e as escolas técnicas.
Segundo o secretário geral do Andes-SN, Márcio Antônio de Oliveira, a estrutura do Sindicato foge à tradicional verticalização do sistema sindical brasileiro. “O Andes não possui instância intermediária. Não somos representados por federações ou confederações”, ressalta. O processo eleitoral do sindicato também é destacado pelo dirigente. “Desde 82 o sindicato utiliza urnas para votação, o que impede que a entidade fique à sombra do governo, que ele controle ou exclua algum dirigente”, explica.
O Andes também não cobra dos filiados o imposto compulsório. A mensalidade voluntária é votada em congresso. Márcio Antônio explica que a base sindical resolve se quer a representação do Andes-SN. Segundo o sindicalista, a discussão nas universidades particulares é mais difícil. “Elas preferem a burocracia do Sindicato dos Professores (Sinpros) do que a autonomia e democracia da associação”, diz Oliveira. O 25º Congresso do Andes vai até sexta-feira, 10/3, na UFMT.
Fonte:
Pau e Prosa
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314044/visualizar/
Comentários