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Polícia Brasil
Quinta - 09 de Março de 2006 às 07:38
Por: Patrícia Neves

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Um soldado da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) é o principal suspeito do assassinato de Lázaro Figueiredo Guimarães, 19, morto com quatro tiros em junho de 2005. O assassinato aconteceu no bairro Alvorada. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) possui o depoimento de um parente da vítima que confirmou que o rapaz estava sendo perseguido por um soldado que o acusava do furto de um aparelho de CD player do carro do militar.

Para tarde de ontem estava previsto um segundo depoimento dessa vez de uma testemunha ocular do crime. As informações da Polícia Civil são as de que Lázaro não teria envolvimento nesse crime e, sim, um parente dele.

O inquérito está sendo investigado pelo delegado João Bosco Ribeiro, titular da unidade. Ele explicou que mais duas pessoas poderão ser responsabilizadas pela co-autoria no crime.

O militar suspeito, que já trabalha há mais de três anos na corporação, foi ouvido em depoimento e negou que tenha praticado o crime ou perseguido familiares da vítima para que informassem o paradeiro de Lázaro. Ele confirmou que teve o aparelho de CD player furtado, mas o Boletim de Ocorrência não foi apresentado à Polícia Civil.

As investigações revelaram que na noite do dia 20 de junho Lázaro e um colega tinham ido a feira do bairro quando se deparam com o militar e mais dois colegas.

Lázaro e a testemunha deixaram o local e foram para o terminal rodoviário porque temiam que fossem agredidos. Lá eles permaneceram por alguns minutos e retornaram para o bairro Alvorada.

No caminho encontraram os três homens. O militar teria questionado a Lázaro porque ele havia furtado o aparelho de som do carro. O soldado também tinha interesse em saber para quem o rádio havia sido vendido. Durante a conversa, o soldado sacou um revólver (calibre 38) e atirou.

O delegado Bosco requisitou a apreensão da arma do militar usada em serviço para que seja realizado exame de balística (confronto entre projéteis retirados do corpo da vítima e o cano do revólver). Pelo exame é possível saber se a arma foi usada no crime. A Corregedoria Geral da Polícia Militar acompanha o caso.





Fonte: A Gazeta

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