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Chefe da AIEA pede que Irã e Ocidente baixem o tom da discussão
O chefe da agência nuclear da ONU, Mohamed ElBaradei, fez um apelo na quarta-feira aos líderes iranianos e ocidentais que "baixem o tom da retórica" no impasse sobre as atividades nucleares iranianas, que devem ser analisadas pelo Conselho de Segurança na semana que vem.
"O que precisamos, nesse estágio, é uma abordagem de cabeça fria, de baixar o tom da retórica. O Oriente Médio é uma área muito volátil", disse ele, no encerramento da reunião de três dias da diretoria da Agência Internacional de Energia Atômica, em Viena.
O Irã e os Estados Unidos trocaram ameaças no final da reunião. Uma autoridade iraniana advertiu que Teerã poderia infligir "danos e dor" aos EUA em represália a punições que o país possa sofrer por pressão de Washington.
A Casa Branca chamou a declaração de "provocativa", e afirmou que o Irã ameaçou diretamente os interesses norte-americanos. O Irã é o quarto maior exportador de petróleo do mundo.
ElBaradei disse lamentar o fracasso dos esforços diplomáticos de Rússia e das potências da União Européia para obter um acordo pacífico com o Irã. O país insiste em prosseguir com atividades de pesquisa atômica para produzir combustível nuclear, mas afirma que seu objetivo é apenas gerar energia elétrica. Os países ocidentais temem que o Irã esteja tentando desenvolver armas atômicas.
O chefe da AIEA afirmou que todos os países da diretoria da AIEA ressaltaram que a submissão do caso ao Conselho de Segurança é apenas "uma nova fase da diplomacia", não o caminho para possíveis sanções. A AIEA teme que a imposição de sanções isole ainda mais o Irã e o faça radicalizar suas posições.
"Isso (a submissão) dará peso aos esforços da agência de garantir que o Irã tome as medidas necessárias para reconquistar a confiança", disse ele. A estratégia ainda não funcionou, já que a resolução que decidiu sobre a submissão do caso ao conselho foi aprovada no dia 4 de fevereiro.
ElBaradei também pediu aos Estados Unidos que "se envolvam no diálogo com o Irã, mas isso provavelmente só ocorrerá mais para a frente".
Washington rompeu relações diplomáticas com o Irã durante a revolução islâmica de 1979.
"O que precisamos, nesse estágio, é uma abordagem de cabeça fria, de baixar o tom da retórica. O Oriente Médio é uma área muito volátil", disse ele, no encerramento da reunião de três dias da diretoria da Agência Internacional de Energia Atômica, em Viena.
O Irã e os Estados Unidos trocaram ameaças no final da reunião. Uma autoridade iraniana advertiu que Teerã poderia infligir "danos e dor" aos EUA em represália a punições que o país possa sofrer por pressão de Washington.
A Casa Branca chamou a declaração de "provocativa", e afirmou que o Irã ameaçou diretamente os interesses norte-americanos. O Irã é o quarto maior exportador de petróleo do mundo.
ElBaradei disse lamentar o fracasso dos esforços diplomáticos de Rússia e das potências da União Européia para obter um acordo pacífico com o Irã. O país insiste em prosseguir com atividades de pesquisa atômica para produzir combustível nuclear, mas afirma que seu objetivo é apenas gerar energia elétrica. Os países ocidentais temem que o Irã esteja tentando desenvolver armas atômicas.
O chefe da AIEA afirmou que todos os países da diretoria da AIEA ressaltaram que a submissão do caso ao Conselho de Segurança é apenas "uma nova fase da diplomacia", não o caminho para possíveis sanções. A AIEA teme que a imposição de sanções isole ainda mais o Irã e o faça radicalizar suas posições.
"Isso (a submissão) dará peso aos esforços da agência de garantir que o Irã tome as medidas necessárias para reconquistar a confiança", disse ele. A estratégia ainda não funcionou, já que a resolução que decidiu sobre a submissão do caso ao conselho foi aprovada no dia 4 de fevereiro.
ElBaradei também pediu aos Estados Unidos que "se envolvam no diálogo com o Irã, mas isso provavelmente só ocorrerá mais para a frente".
Washington rompeu relações diplomáticas com o Irã durante a revolução islâmica de 1979.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314102/visualizar/
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