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Necessário mais dinheiro para cumprir metas da ONU ligadas à água
O Conselho Mundial de Água alertou hoje que será necessário pelo menos dobrar os investimentos atuais para cumprir as Metas do Milênio de reduzir pela metade a proporção de pessoas sem acesso à água potável em 2015.
Esta meta, aprovada em 2000, "parece hoje em dia extremamente difícil de se conseguir" se não forem destinados mais fundos, disse o presidente do Conselho Mundial de Água, Loic Faucon.
A uma semana de início do IV Fórum Mundial de Água no México, este organismo, que reúne mais de 300 membros (organismos multilaterais, Estados, ONG, entre outros) de mais de 50 países, apresentou hoje em Paris um relatório que analisa o custo necessário para cumprir as Metas do Milênio em matéria de água.
O estudo assinala que são necessários US$ 10 bilhões anuais para cumprir as Metas do Milênio e pelo menos outros US$ 15 bilhões para que o acesso a serviços de água esteja garantido a longo prazo.
Atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas (mais de 15% da população mundial) carecem de acesso à água potável e cerca de 2,6 bilhões (42%) não têm rede de saneamento de água, indicou o Conselho.
Para alcançar em 2015 as Metas do Milênio, a cada dia 260 mil pessoas com carência teriam que ter acesso à água potável.
As doenças vinculadas à água e sua ausência afetam a cada ano cerca de 8 milhões de pessoas, a metade delas crianças.
"A água é a primeira causa de miséria, sofrimento, desigualdade e pobreza no mundo", segundo o Conselho.
As áreas geográficas que necessitam de maior apoio financeiro neste âmbito são Ásia - com a China e Índia em primeiro lugar -, África subsaariana, Europa Oriental e Cáucaso.
Faucon apontou que a água é um "direito essencial para garantir a dignidade humana", mas que nem por isso tem que ser gratuita.
"Os habitantes de países com problemas de acesso à água sabem muito bem o que é ter de deslocar-se várias horas para buscar água" e, por isso, "não vêem problema na cobrança do serviço", disse.
Faucon rejeitou o termo "privatização da água" que em algumas ocasiões é empregado para definir sua administração por companhias privadas, ao considerar que "uma privatização é uma cessão de ativos", e o que se cede nestes casos é apenas sua gestão.
Esta meta, aprovada em 2000, "parece hoje em dia extremamente difícil de se conseguir" se não forem destinados mais fundos, disse o presidente do Conselho Mundial de Água, Loic Faucon.
A uma semana de início do IV Fórum Mundial de Água no México, este organismo, que reúne mais de 300 membros (organismos multilaterais, Estados, ONG, entre outros) de mais de 50 países, apresentou hoje em Paris um relatório que analisa o custo necessário para cumprir as Metas do Milênio em matéria de água.
O estudo assinala que são necessários US$ 10 bilhões anuais para cumprir as Metas do Milênio e pelo menos outros US$ 15 bilhões para que o acesso a serviços de água esteja garantido a longo prazo.
Atualmente, mais de 1 bilhão de pessoas (mais de 15% da população mundial) carecem de acesso à água potável e cerca de 2,6 bilhões (42%) não têm rede de saneamento de água, indicou o Conselho.
Para alcançar em 2015 as Metas do Milênio, a cada dia 260 mil pessoas com carência teriam que ter acesso à água potável.
As doenças vinculadas à água e sua ausência afetam a cada ano cerca de 8 milhões de pessoas, a metade delas crianças.
"A água é a primeira causa de miséria, sofrimento, desigualdade e pobreza no mundo", segundo o Conselho.
As áreas geográficas que necessitam de maior apoio financeiro neste âmbito são Ásia - com a China e Índia em primeiro lugar -, África subsaariana, Europa Oriental e Cáucaso.
Faucon apontou que a água é um "direito essencial para garantir a dignidade humana", mas que nem por isso tem que ser gratuita.
"Os habitantes de países com problemas de acesso à água sabem muito bem o que é ter de deslocar-se várias horas para buscar água" e, por isso, "não vêem problema na cobrança do serviço", disse.
Faucon rejeitou o termo "privatização da água" que em algumas ocasiões é empregado para definir sua administração por companhias privadas, ao considerar que "uma privatização é uma cessão de ativos", e o que se cede nestes casos é apenas sua gestão.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314132/visualizar/
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