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Agronegócios
Quarta - 08 de Março de 2006 às 16:57

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Não bastam os olhos do dono para engordar o boi. O dono deve mesmo é se aliar ao boi para engordar a fazenda. Esta premissa, da mudança de postura do pecuarista diante do seu negócio, é o mote da palestra “O boi que engorda a fazenda”, programada para o Eninpec 2006 - Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária, que será realizado de 7 a 12 de maio em Cuiabá (MT). O tema será desenvolvido por dois consultores em pecuária com grande experiência de campo, os médicos veterinários Alexander Estermann e Élvio Flores.

Estermann adianta um pouco de sua análise sobre o cenário da pecuária e dos instrumentos que o produtor pode lançar mão para vencer o círculo de engorda, degradação de pastagens e descapitalização. “É preciso, antes de tudo, que o proprietário assuma para si a gestão do negócio e o encare como atividade sustentável a longo prazo. Neste processo não basta saber engordar o boi, precisa garantir renda e a sobrevência do negócio”, orienta.

E como fazer isso? O consultor diz que não há saída se o produtor não começar a utilizar instrumentos adequados de gestão: planilhas de custos, indicadores de produtividade adequados, indicadores de mercado e a criação de um banco de dados próprioconfiável. “Tem que produzir para vender”, resume.

A tão sonhada redução de custos e aumento de produtividade e renda passa pelo sistema de manejo das pastagens. O que acontece hoje na maioria das propriedades é que as pastagens se degradam a tão ponto que é preciso renová-las integralmente ou abandoná-las. Mas é possível evitar isto desde que se conheça, e respeite, a capacidade de suporte e planeje o pastoreio preservando a capacidade de ocupação e prevendo períodos de descanso para a recuperação. Adubação e introdução de sementes são práticas que precisam também ser incorporadas na gestão das fazendas de pecuária.

O consultor Élvio Flores vai mostrar um exemplo prático de uma propriedade em Mato Grosso que já está apresentando os resultados desejáveis com a adoção destas ferramentas de gestão. Um detalhe: a propriedade trabalha com cria, segmento tido como dos que menos remuneram. Alexander Estermann ainda ressalta que estes instrumentos de gestão podem, e devem, ser adotados por propriedades de quaisquer portes, guardando as proporções necessárias.





Fonte: Da Assessoria

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