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Sinn Féin pede restauração da autonomia do Ulster
O presidente do Sinn Féin, Gerry Adams, pediu hoje aos Governos britânico e irlandês que restaurem, antes de junho, a autonomia do Ulster, processo que permanece suspenso desde outubro de 2002.
Adams disse isso um dia antes que os primeiros-ministros Bertie Ahern, da Irlanda, e Tony Blair, do Reino Unido, se reúnam em Londres para elaborarem um plano que permita a volta do processo de paz da província.
O líder republicano anunciou hoje que enviou uma carta aos dois líderes na qual detalha a estratégia do Sinn Féin, braço político do IRA, para restaurar a Assembléia norte-irlandesa.
Na carta, Adams estimula Londres e Dublin a se reunirem com todos os partidos da região e a estabelecerem uma data para a devolução da autonomia antes da temporada de marchas protestantes.
Segundo o dirigente nacionalista, os dois Governos também têm a obrigação de convencerem o Partido Democrático Unionista (DUP), do reverendo radical Ian Paisley, a aceitar um pacto de governabilidade com o Sinn Féin, segunda força política do Ulster.
Apesar do Exército Republicano Irlandês (IRA) ter anunciado em julho de 2005 o fim da "luta armada" e de ter destruído os seus arsenais dois meses depois, o DUP ainda tem receio do compromisso de paz dos republicanos, aos quais acusa de estarem envolvidos em atividades paramilitares e criminosas.
"Se o DUP rejeitar as propostas dos Governos, estes deverão seguir adiante com a aplicação de outros aspectos do acordo da Sexta-Feira Santa (1998)", disse Adams.
Segundo o presidente do Sinn Féin, "o DUP é o principal representante do unionismo há dois anos. Tiveram tempo de sobra para decidirem sobre um novo acordo. Quanto mais tempo passar mais difícil será restaurar as instituições políticas".
Adams também afirmou que qualquer pacto de governabilidade com os partidos do Ulster deverá respeitar o conceito de poder partilhado entre católicos e protestantes, tal e como estabelece o acordo da Sexta-Feira Santa.
No entanto, o Partido Social-Democrata e Trabalhista (Sdlp), quarta força norte-irlandesa, afirmou hoje que o Sinn Féin e o DUP estiveram a ponto de aceitar um plano de paz de Londres e Dublin em dezembro de 2004.
Segundo Mark Durkan, líder do Sdlp, aquela proposta dizimava a autoridade conjunta do ministro e do vice-ministro principal (unionista e nacionalista, respectivamente) e concedia aos ministros do futuro Governo de Belfast poderes para vetar as decisões de seus colegas de gabinete.
Adams disse isso um dia antes que os primeiros-ministros Bertie Ahern, da Irlanda, e Tony Blair, do Reino Unido, se reúnam em Londres para elaborarem um plano que permita a volta do processo de paz da província.
O líder republicano anunciou hoje que enviou uma carta aos dois líderes na qual detalha a estratégia do Sinn Féin, braço político do IRA, para restaurar a Assembléia norte-irlandesa.
Na carta, Adams estimula Londres e Dublin a se reunirem com todos os partidos da região e a estabelecerem uma data para a devolução da autonomia antes da temporada de marchas protestantes.
Segundo o dirigente nacionalista, os dois Governos também têm a obrigação de convencerem o Partido Democrático Unionista (DUP), do reverendo radical Ian Paisley, a aceitar um pacto de governabilidade com o Sinn Féin, segunda força política do Ulster.
Apesar do Exército Republicano Irlandês (IRA) ter anunciado em julho de 2005 o fim da "luta armada" e de ter destruído os seus arsenais dois meses depois, o DUP ainda tem receio do compromisso de paz dos republicanos, aos quais acusa de estarem envolvidos em atividades paramilitares e criminosas.
"Se o DUP rejeitar as propostas dos Governos, estes deverão seguir adiante com a aplicação de outros aspectos do acordo da Sexta-Feira Santa (1998)", disse Adams.
Segundo o presidente do Sinn Féin, "o DUP é o principal representante do unionismo há dois anos. Tiveram tempo de sobra para decidirem sobre um novo acordo. Quanto mais tempo passar mais difícil será restaurar as instituições políticas".
Adams também afirmou que qualquer pacto de governabilidade com os partidos do Ulster deverá respeitar o conceito de poder partilhado entre católicos e protestantes, tal e como estabelece o acordo da Sexta-Feira Santa.
No entanto, o Partido Social-Democrata e Trabalhista (Sdlp), quarta força norte-irlandesa, afirmou hoje que o Sinn Féin e o DUP estiveram a ponto de aceitar um plano de paz de Londres e Dublin em dezembro de 2004.
Segundo Mark Durkan, líder do Sdlp, aquela proposta dizimava a autoridade conjunta do ministro e do vice-ministro principal (unionista e nacionalista, respectivamente) e concedia aos ministros do futuro Governo de Belfast poderes para vetar as decisões de seus colegas de gabinete.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314414/visualizar/
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