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Internacional
Terça - 07 de Março de 2006 às 20:14

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O secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, disse hoje que sempre houve perigo de ser deflagrada uma guerra civil no Iraque, embora também tenha acusado os meios de comunicação de "exagerar" a gravidade da situação.

Em entrevista coletiva feita no Pentágono, Rumsfeld se referiu assim ao aumento da violência no Iraque, após os ataques e os enfrentamentos registrados desde o atentado que destruiu a mesquita de Samarra, o templo xiita mais importante do país, em 22 de fevereiro.

Mais de 500 pessoas morreram no país devido ao recrudescimento dos violência depois do atentado.

Rumsfeld disse achar que "atualmente não há uma guerra civil no Iraque" e que "sempre houve possibilidade" de o conflito ser deflagrado, já que o país "se mantinha unido por um regime repressivo que levou centenas de milhares de seres humanos às valas comuns".

Nesse sentido, o secretário de Defesa disse que o país estava coeso "pela força e pela brutalidade", mas "não por uma constituição, por um papel ou por respeito aos cidadãos e a outras crenças religiosas".

Em relação a suas críticas aos meios de comunicação, ressaltou que, pelo visto e lido até o momento, "grande parte do noticiário produzido nos EUA e no exterior exagerou a situação" no Iraque.

Hoje mesmo, três policiais iraquianos morreram e outros quatro ficaram feridos em uma emboscada preparada por um grupo de insurgentes em uma estrada da cidade de Biyi, 200 quilômetros ao norte de Bagdá, segundo informaram fontes policiais.

No atentado, ocorrido nesta manhã na entrada de Biyi, os agressores utilizaram fuzis e lança-granadas, acrescentaram as fontes.





Fonte: EFE

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