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Federação alemã de futebol briga contra prostituição forçada
Foi preciso um programa de televisão investigativo chamar a atenção para que o presidente da federação alemã de futebol passasse a apoiar uma campanha para ajudar mulheres que são obrigadas a se prostituírem devido à Copa do Mundo deste ano.
Os milhares de torcedores esperados para o Mundial, muitos deles homens jovens sem a companhia de suas esposas ou namoradas, devem aumentar a demanda por prostitutas, e algumas mulheres são forçadas a se prostituírem mesmo contra sua vontade.
Diversas medidas foram tomadas para aumentar a atenção a estes casos, mas a DFB havia inicialmente demonstrado ceticismo sobre seu envolvimento no assunto.
"Nós subestimamos a extensão deste tópico e me arrependo por isso, digo isso abertamente", afirmou o chefe da DFB, Theo Zwanziger, em coletiva de imprensa, nesta terça-feira.
A decisão de mudar de postura aconteceu após ter assistido a um episódio do programa de TV "Tatort", baseado na história de uma mulher clandestina na Alemanha que era obrigada a se prostituir.
"Quando vi aquilo ficou claro para mim que deveríamos fazer o que pudéssemos para ajudar", disse ele.
A campanha lançada nesta terça-feira pelo Conselho Nacional das Organizações Femininas da Alemanha destaca o lado negro de um dos maiores eventos esportivos do mundo, que começa no dia 9 de junho.
"Milhares de garotas e mulheres serão forçadas a se prostituírem na Alemanha durante a Copa do Mundo", disse o parlamentar austríaco na União Européia Christa Prets num evento separado em Bruxelas.
Os organizadores deixaram claro que não pretendem proibir a prostituição, que é legalizada na Alemanha, mas que desejam apenas ajudar as mulheres que estão sendo obrigadas a se venderem contra sua vontade.
"Esta não é uma campanha contra a prostituição, ou as prostitutas, ou seus clientes ou o futebol", disse Brunhilde Raiser, chefe do Conselho Nacional das Organizações Femininas da Alemanha.
Na maior parte dos casos, as mulheres forçadas à prostituição acabam cedendo às pressões por receberem ameaças de serem mandadas de volta para uma vida de pobreza em seus países.
"Queremos mostrar o cartão vermelho para a prostituição forçada. Isso não faz parte do fair play (jogo limpo), é um crime", acrescentou o membro alemão no Parlamento Europeu, Hiltrud Breyer, também em Bruxelas.
Os milhares de torcedores esperados para o Mundial, muitos deles homens jovens sem a companhia de suas esposas ou namoradas, devem aumentar a demanda por prostitutas, e algumas mulheres são forçadas a se prostituírem mesmo contra sua vontade.
Diversas medidas foram tomadas para aumentar a atenção a estes casos, mas a DFB havia inicialmente demonstrado ceticismo sobre seu envolvimento no assunto.
"Nós subestimamos a extensão deste tópico e me arrependo por isso, digo isso abertamente", afirmou o chefe da DFB, Theo Zwanziger, em coletiva de imprensa, nesta terça-feira.
A decisão de mudar de postura aconteceu após ter assistido a um episódio do programa de TV "Tatort", baseado na história de uma mulher clandestina na Alemanha que era obrigada a se prostituir.
"Quando vi aquilo ficou claro para mim que deveríamos fazer o que pudéssemos para ajudar", disse ele.
A campanha lançada nesta terça-feira pelo Conselho Nacional das Organizações Femininas da Alemanha destaca o lado negro de um dos maiores eventos esportivos do mundo, que começa no dia 9 de junho.
"Milhares de garotas e mulheres serão forçadas a se prostituírem na Alemanha durante a Copa do Mundo", disse o parlamentar austríaco na União Européia Christa Prets num evento separado em Bruxelas.
Os organizadores deixaram claro que não pretendem proibir a prostituição, que é legalizada na Alemanha, mas que desejam apenas ajudar as mulheres que estão sendo obrigadas a se venderem contra sua vontade.
"Esta não é uma campanha contra a prostituição, ou as prostitutas, ou seus clientes ou o futebol", disse Brunhilde Raiser, chefe do Conselho Nacional das Organizações Femininas da Alemanha.
Na maior parte dos casos, as mulheres forçadas à prostituição acabam cedendo às pressões por receberem ameaças de serem mandadas de volta para uma vida de pobreza em seus países.
"Queremos mostrar o cartão vermelho para a prostituição forçada. Isso não faz parte do fair play (jogo limpo), é um crime", acrescentou o membro alemão no Parlamento Europeu, Hiltrud Breyer, também em Bruxelas.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314426/visualizar/
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