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Cidades/Geral
Sábado - 12 de Janeiro de 2013 às 22:30
Por: Glaucia Colognesi

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   O novo secretário de Comunicação de Várzea Grande, Eduardo Ferreira, promete fazer um trabalho técnico à frente da pasta e diz que não tem pretensões políticas, bem como “rabo preso” com ninguém. Com isso, garante imprimir maior transparência na prefeitura divulgando salários, produtividade dos servidores e melhorando o atendimento à imprensa. “O meu único compromisso é revolucionar a comunicação da gestão Walace Guimarães (PMDB) e colaborar para que ele faça um bom mandato”.

 

   A Secom de Várzea Grande sempre foi muito criticada nas gestões anteriores, porque a estratégia usada pelos ex-secretários sempre foi de blindar o prefeito e esconder os escândalos por debaixo do pano. “A nossa estratégia é democratizar a informação e abrir a caixa preta”, assegura.

   Uma das meninas dos olhos do novo secretário é um projeto de criar a rede comunitária do município. A ideia é trabalhar com a comunidade blogueira, que deve promover a nova gestão nas redes sociais. “Muita gente tem acesso à internet, até as mais humildes estão conectadas. Este tipo de trabalho é mais barato e eficiente. Por isso, vamos começar a trabalhar com as lan houses do Cristo Rei, bem como promover oficinas de redação”.

   Outra prioridade de Eduardo é a comunicação interna. “Quero criar um fluxo de comunicação permanente entre todas as secretarias para agilizar o trabalho de todos. Vamos ter uma agenda permanente de reuniões para unificar a linguagem e criar o espírito de equipe. As secretarias não tinham um comando, eram ilhas isoladas”.

   Eduardo promete ainda dar um tratamento melhor à mídia eletrônica e à imprensa da cidade, que - segundo ele - tem sido desprestigiada em detrimento dos veículos da Capital. O orçamento previsto da pasta para 2013 é de R$ 1,8 milhão, mas é considerado peça de ficção, pois os recursos terão que ser viabilizados. Isso porque o repasse dependerá da arrecadação que o município terá e o que fora previsto ainda pode ser remanejado para áreas essenciais como saúde e educação.

   A estrutura da Secom hoje é de seis funcionários efetivos na redação. Este número inclui fotógrafo, repórteres e aqueles que fazem trabalhos administrativos como atas, publicação no Diário Oficial e prestação de contas. Segundo Eduardo, será necessário pelo menos dobrar essa equipe, de forma que integrarão o grupo os jornalistas aprovados no último concurso que ainda não foram nomeados.

   Em decorrência do início do período chuvoso, uma das primeiras campanhas publicitárias a ser realizada será sobre o combate à dengue, bem como um chamamento para convencer os contribuintes a pagar o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). O gestor também planeja criar mecanismos para aferir como a informação está chegando à população.

   Além do trabalho publicitário, um de seus primeiros desafios como secretário é organizar o carnaval. “Já estive no Distrito de Bom Sucesso para ouvir o que a comunidade quer”.

   Currículo

   Eduardo Ferreira além de jornalista ainda é escritor e documentarista. Ele foi editor do caderno de Cultura do jornal Folha do Estado por 1 ano e três meses, diretor de programação e produção da TV Assembleia por 3 anos. Também foi conselheiro estadual de Cultura, avaliador nacional de projetos culturais na Petrobrás; trabalhou na implantação do site Over Mundo e já fez pesquisas para a Fundação Getúlio Vargas. Foi um dos criadores do concurso DOC TV, fez o documentário Aroe Jari, sobre o ritual funerário dos índios Bororo vencedor do Festival de Vídeo de Mato Grosso. Também escreveu o livro “Eu Nóia”, que conta uma história fictícia sobre o uso de drogas.





Fonte: RDNEWS

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