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Amazônia matogrossense fará parte de excursões universitárias da Alemanha
A partir deste ano, a floresta amazônica mato-grossense é parte de um programa de estudos de campo da Universidade de Tubingen, na Alemanha Central . Um grupo formado por 21 universitários e dois professores estiveram na semana passada em Alta Floresta onde pela primeira vez conheceram a fauna e flora da Amazônia e os problemas ocasionados pela ocupação desordenada na região. Considerados pioneiros na luta pela conservação ambiental do planeta na década de 70 , os alemães viram de perto o que só conhecem nos livros: aves raras como a Harpia ou bandos de macacos nas matas do Eco resort Floresta Amazônica , localizado em Alta Floresta ou ainda aves , mamíferos, peixes e insetos nas matas do Cristalino Jungle Lodge, um projeto de ecoturismo nas margens do rio Cristalino a 35km de Alta Floresta.
A universidade de Tubingen, fundada na Alemanha em 1470, é uma das idealizadoras do curso de Geoecologia ,uma nova disciplina que envolve conhecimentos em geologia, geografia e biologia. Com um extenso programa de viagens de campo por vários lugares do Brasil, a universidade mantem convênios de cooperação com várias universidades e instituições de pesquisa no Brasil e uma área com laboratório de estudos no Rio Grande do Sul, onde acompanham um projeto de reflorestamento com auraucárias.
Estudantes de mestrado e doutorado de Tubingen chegaram no Brasil acompanhados dos professores, Dr. Rainer Radtke, o geógrafo Dr. G. Hohlhepp e o bioquímico Dr. Gunther Steinbrude. A primeira etapa da viagem foi conhecer a fauna e a flora da Amazônia mato-grossense e observar um dos maiores berçários de aves do planeta, estimado em 650 especies de todas as cores e tamanhos, entre elas as famílias de papagaios, garças, gaviões e a exuberante Harpia.
O coordenador do Centro Brasil de Tubingen , Dr. Rainer Radtke explica que Geoecologia é uma ciência que reúne conhecimentos científicos da natureza e busca novos comportamentos humanos que possam minimizar impactos ambientais. O curso envolve também aulas de Direito Ambiental e Economia. “Preparamos profissionais do futuro para auxiliar os tomadores de decisão nos setores privado e público. Rainer lembra que os alemães tem interesse científico pela Amazônia e desde crianças aprendem a gostar de natureza. “ Olhamos o futuro e nos preocupamos com os filhos e netos por isso reflorestar sempre foi uma prática de todos na Alemanha”. Pelas trilhas das matas do rio Cristalino, onde está situado o Parque Estadual do Cristalino, os universitários alemães observaram a abundância de espécies aves e primatas que vivem nas margens do rio Teles Pires. Na época das chuvas, os macacos se aproximam do lodge Cristalino e se exibem para os visitantes com famílias inteiras pulando de galho em galho e comendo frutos. Para localizá-los basta observar o movimento das folhas e logo ver pedaços de frutas caindo no chão. Com grande conhecimento de biologia e bastante interessados na fauna e flora da Amazônia, os jovens alemães andam pelas trilhas observando tudo e atentos as explicações do guia Alfredo Borkehagen, descendente de pai alemão que fala fluentemente a língua e vive há 21 anos na região de alta Floresta. “ A melhor época para ver bandos de bugios, cuxius e o macaco aranha , é nas chuvas. Eles fazem a festa por ter muitos frutos nas matas e se aproximam sem medo da gente”, diz o guia.
“ É como estar num pedacinho do planeta que ainda é totalmente natural, intocado. Ficamos impressionados com a extrema biodiversidade da fauna e da flora e em saber que no Mato Grosso existem pessoas que vivem da preservação ambiental. Aqui realmente dá para dizer que faz o ecoturismo consciente, com qualidade, bons serviços e excelente atendimento aos turistas”, comenta o estudante Roland Thrum, 28 anos. Já foram registradas 650 espécies de aves nas matas do Cristalino.
Com invernos cada vez mais rigorosos, os europeus estão optando por visitar os países tropicais como o Brasil, em especial a Amazônia. Este ano, o pólo de ecoturismo da Amazônia mato-grossense, envolvendo os municípios de Alta Floresta e Paranaíta receberam grupos de turistas estrangeiros nos meses considerados de baixa estação por causa das chuvas. Com índice pluviométrico baixo comparado aos anos anteriores, a região proporcionou nos dois primeiros meses do ano muito sol ,calor e chuvas rápidas , favorecendo os passeios por trilhas para conhecer as matas amazônicas matogrossenses com seus tons verdes diversificados , frutos em abundância e primatas que especialmente nesta época do ano se aproximam em bandos. A média de turistas estrangeiros em Alta Floresta chega a 800 por ano, com destino para o Cristalino Jungle Lodge ou o Eco resort Floresta Amazônica, ambos com matas amazônicas totalmente preservadas, roteiros de observação de aves , primatas, mamíferos e borboletas.
A universidade de Tubingen, fundada na Alemanha em 1470, é uma das idealizadoras do curso de Geoecologia ,uma nova disciplina que envolve conhecimentos em geologia, geografia e biologia. Com um extenso programa de viagens de campo por vários lugares do Brasil, a universidade mantem convênios de cooperação com várias universidades e instituições de pesquisa no Brasil e uma área com laboratório de estudos no Rio Grande do Sul, onde acompanham um projeto de reflorestamento com auraucárias.
Estudantes de mestrado e doutorado de Tubingen chegaram no Brasil acompanhados dos professores, Dr. Rainer Radtke, o geógrafo Dr. G. Hohlhepp e o bioquímico Dr. Gunther Steinbrude. A primeira etapa da viagem foi conhecer a fauna e a flora da Amazônia mato-grossense e observar um dos maiores berçários de aves do planeta, estimado em 650 especies de todas as cores e tamanhos, entre elas as famílias de papagaios, garças, gaviões e a exuberante Harpia.
O coordenador do Centro Brasil de Tubingen , Dr. Rainer Radtke explica que Geoecologia é uma ciência que reúne conhecimentos científicos da natureza e busca novos comportamentos humanos que possam minimizar impactos ambientais. O curso envolve também aulas de Direito Ambiental e Economia. “Preparamos profissionais do futuro para auxiliar os tomadores de decisão nos setores privado e público. Rainer lembra que os alemães tem interesse científico pela Amazônia e desde crianças aprendem a gostar de natureza. “ Olhamos o futuro e nos preocupamos com os filhos e netos por isso reflorestar sempre foi uma prática de todos na Alemanha”. Pelas trilhas das matas do rio Cristalino, onde está situado o Parque Estadual do Cristalino, os universitários alemães observaram a abundância de espécies aves e primatas que vivem nas margens do rio Teles Pires. Na época das chuvas, os macacos se aproximam do lodge Cristalino e se exibem para os visitantes com famílias inteiras pulando de galho em galho e comendo frutos. Para localizá-los basta observar o movimento das folhas e logo ver pedaços de frutas caindo no chão. Com grande conhecimento de biologia e bastante interessados na fauna e flora da Amazônia, os jovens alemães andam pelas trilhas observando tudo e atentos as explicações do guia Alfredo Borkehagen, descendente de pai alemão que fala fluentemente a língua e vive há 21 anos na região de alta Floresta. “ A melhor época para ver bandos de bugios, cuxius e o macaco aranha , é nas chuvas. Eles fazem a festa por ter muitos frutos nas matas e se aproximam sem medo da gente”, diz o guia.
“ É como estar num pedacinho do planeta que ainda é totalmente natural, intocado. Ficamos impressionados com a extrema biodiversidade da fauna e da flora e em saber que no Mato Grosso existem pessoas que vivem da preservação ambiental. Aqui realmente dá para dizer que faz o ecoturismo consciente, com qualidade, bons serviços e excelente atendimento aos turistas”, comenta o estudante Roland Thrum, 28 anos. Já foram registradas 650 espécies de aves nas matas do Cristalino.
Com invernos cada vez mais rigorosos, os europeus estão optando por visitar os países tropicais como o Brasil, em especial a Amazônia. Este ano, o pólo de ecoturismo da Amazônia mato-grossense, envolvendo os municípios de Alta Floresta e Paranaíta receberam grupos de turistas estrangeiros nos meses considerados de baixa estação por causa das chuvas. Com índice pluviométrico baixo comparado aos anos anteriores, a região proporcionou nos dois primeiros meses do ano muito sol ,calor e chuvas rápidas , favorecendo os passeios por trilhas para conhecer as matas amazônicas matogrossenses com seus tons verdes diversificados , frutos em abundância e primatas que especialmente nesta época do ano se aproximam em bandos. A média de turistas estrangeiros em Alta Floresta chega a 800 por ano, com destino para o Cristalino Jungle Lodge ou o Eco resort Floresta Amazônica, ambos com matas amazônicas totalmente preservadas, roteiros de observação de aves , primatas, mamíferos e borboletas.
Fonte:
Da Assessoria
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314478/visualizar/
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