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ABN 1 pára ataque e segue líder na Ocean
O barco holandês ABN Amro 1, comandado pelo neozelandês Mike Sanderson, se mantém líder da quarta etapa da Volvo Ocean Race entre Wellington e Rio de Janeiro, após frear o forte ataque desatado esta noite pelo Piratas do Caribe (EUA), de Paul Cayard, e o ABN Amro 2, de Sebastián Jossé.
Restando apenas 800 milhas náuticas (1.482 km) para chegar ao Rio de Janeiro, esta pode ter sido a última oportunidade dos rivais de Sanderson de tirar sua liderança.
As condições de navegação permitiram a tática e a execução de manobras diretas na direção do vento, devido à velocidade, que era um fator predominante no profundo Oceano Sul.
A experiência do navegante americano Stan Honey e do tático neozelandês Brad Jackson estão somando à potência do ABN Amro 1 uma incrível capacidade de competição, inclusive nas condições mais desfavoráveis ao desenho do barco.
Durante as últimas 24 horas, o barco manteve seus rivais a uma distância média de 50 milhas náuticas (90 km).
A queda da intensidade do vento, de 15 nós (28 km/h) para apenas 4 nós (7,2 km/h), no começo da manhã desta segunda-feira, foi aproveitada pelo Piratas do Caribe, que agora é segundo, após ultrapassar o segundo barco holandês na tarde de ontem.
O ABN Amro 2 segue mais ao Leste que o líder, para reduzir as diferenças que, às 2h da madrugada de hoje era de apenas 20 milhas náuticas.
O vento estava mudando de direção do Sudeste a Sudoeste e Sanderson ordenou à tripulação que virasse a Noroeste, em uma manobra perfeita que o levou a encontrar ventos de 15 nós (28 km/h).
O Piratas do Caribe demorou a reagir e virou mais tarde para esse rumo e, às 12h de hoje, o ABN Amro 1 conseguiu abrir uma vantagem de 50 milhas náuticas (90 km) sobre os americanos e de 80 milhas (148 km) sobre o ABN Amro 2, de Sebastián José, que não se deu conta da manobra do outro barco e seguiu rumo a Norte.
Em seis horas, o barco de Sanderson tinha navegado 30 milhas (54 Km) a mais que seus rivais.
Mas a disputa ainda não terminou, já que nas próximas horas se espera a chegada de um sistema de altas pressões, o temível anticiclone de Santa Elena, que pode voltar a reagrupar a frota.
Em condições normais, o ABN Amro 1 poderia chegar ao Rio em dois dias, mas os meteorologistas acreditam que os ventos podem atrasar a chegada em mais dois dias.
O norueguês Knut Frostad, tripulante do Brasil 1, afirmou que o barco "perdeu 71 milhas (130 km) nas últimas seis horas", e ressaltou que espera que a situação mude e que possa encontrar um vento melhor.
Frostad lembrou que os barcos podem voltar a se reagrupar e "qualquer um pode ser o primeiro a chegar ao Rio". "Isto não é o mais fácil para nós, mas estamos treinados para disputar uma final muito apertada", ressaltou.
O barco espanhol Movistar, ao comando do holandês Bouwe Bekking, está progredindo rapidamente em direção ao Norte e se encontra a 1.900 milhas náuticas (3420 km) da chegada.
Restando apenas 800 milhas náuticas (1.482 km) para chegar ao Rio de Janeiro, esta pode ter sido a última oportunidade dos rivais de Sanderson de tirar sua liderança.
As condições de navegação permitiram a tática e a execução de manobras diretas na direção do vento, devido à velocidade, que era um fator predominante no profundo Oceano Sul.
A experiência do navegante americano Stan Honey e do tático neozelandês Brad Jackson estão somando à potência do ABN Amro 1 uma incrível capacidade de competição, inclusive nas condições mais desfavoráveis ao desenho do barco.
Durante as últimas 24 horas, o barco manteve seus rivais a uma distância média de 50 milhas náuticas (90 km).
A queda da intensidade do vento, de 15 nós (28 km/h) para apenas 4 nós (7,2 km/h), no começo da manhã desta segunda-feira, foi aproveitada pelo Piratas do Caribe, que agora é segundo, após ultrapassar o segundo barco holandês na tarde de ontem.
O ABN Amro 2 segue mais ao Leste que o líder, para reduzir as diferenças que, às 2h da madrugada de hoje era de apenas 20 milhas náuticas.
O vento estava mudando de direção do Sudeste a Sudoeste e Sanderson ordenou à tripulação que virasse a Noroeste, em uma manobra perfeita que o levou a encontrar ventos de 15 nós (28 km/h).
O Piratas do Caribe demorou a reagir e virou mais tarde para esse rumo e, às 12h de hoje, o ABN Amro 1 conseguiu abrir uma vantagem de 50 milhas náuticas (90 km) sobre os americanos e de 80 milhas (148 km) sobre o ABN Amro 2, de Sebastián José, que não se deu conta da manobra do outro barco e seguiu rumo a Norte.
Em seis horas, o barco de Sanderson tinha navegado 30 milhas (54 Km) a mais que seus rivais.
Mas a disputa ainda não terminou, já que nas próximas horas se espera a chegada de um sistema de altas pressões, o temível anticiclone de Santa Elena, que pode voltar a reagrupar a frota.
Em condições normais, o ABN Amro 1 poderia chegar ao Rio em dois dias, mas os meteorologistas acreditam que os ventos podem atrasar a chegada em mais dois dias.
O norueguês Knut Frostad, tripulante do Brasil 1, afirmou que o barco "perdeu 71 milhas (130 km) nas últimas seis horas", e ressaltou que espera que a situação mude e que possa encontrar um vento melhor.
Frostad lembrou que os barcos podem voltar a se reagrupar e "qualquer um pode ser o primeiro a chegar ao Rio". "Isto não é o mais fácil para nós, mas estamos treinados para disputar uma final muito apertada", ressaltou.
O barco espanhol Movistar, ao comando do holandês Bouwe Bekking, está progredindo rapidamente em direção ao Norte e se encontra a 1.900 milhas náuticas (3420 km) da chegada.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314535/visualizar/
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