Repórter News - reporternews.com.br
China defende uso pacífico do Irã se cumprir obrigações do TNP
O ministro chinês de Assuntos Exteriores, Li Zhaoxing, destacou hoje que, como membro do Tratado de Não-Proliferação (TNP), o Irã tem direito ao uso pacífico da energia nuclear desde que cumpra suas obrigações.
"Esperamos que o Irã coopere com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nessas obrigações", disse Li aos jornalistas.
"Notamos que o diretor-geral da AIEA, Mohamed El Baradei, ainda tem esperança em algum tipo de acordo", acrescentou.
El Baradei alertou ontem que um confronto poderia ser "contraproducente" e instou todas as partes a voltar à mesa de negociações no Conselho de Governadores, reunida em Viena para tratar do programa nuclear iraniano.
Segundo Li, a China tem interesse, "como a comunidade internacional, com quem mantém estreita comunicação", em salvaguardar a não-proliferação nuclear e em que a crise se resolva pelos canais diplomáticos e de negociação.
"Nossa posição é de participação ativa em interesse das partes afetadas e por isso enviamos também um vice-ministro a Teerã, que acaba de retornar", destacou.
"Acreditamos que a comunidade internacional não vai abandonar sua vontade de chegar a um consenso e mostrará paciência, tranqüilidade e flexibilidade para encontrar a solução na AIEA", concluiu.
A China se opõe desde o princípio a enviar a crise nuclear iraniana ao Conselho de Segurança da ONU e insiste que o conflito deve ser resolvido no seio da AIEA.
Em Pequim, durante uma recente visita, o negociador nuclear iraniano, Ali Larijani, destacou que China e Irã compartilham posturas e idéias sobre o direito dos membros do TNP ao desenvolvimento nuclear para uso pacífico sob o controle da AIEA e dos corpos técnicos apropriados.
Larijani pediu em Pequim apoio para evitar que o assunto chegue ao principal órgão da ONU, o Conselho de Segurança, no qual a China tem direito a veto.
China e o Irã mantêm uma grande aliança estratégica energética, já que Teerã vende a Pequim 14% do petróleo que o país importa e os dois países assinaram um acordo para receber gás liquidificado durante os próximos 30 anos por US$ 70 bilhões.
Segundo alguns analistas, Pequim levará em conta essa aliança antes de somar-se a eventuais sanções, mas também não deseja "irritar" Washington antes da visita do presidente da China, Hu Jintao aos EUA em abril.
"Esperamos que o Irã coopere com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nessas obrigações", disse Li aos jornalistas.
"Notamos que o diretor-geral da AIEA, Mohamed El Baradei, ainda tem esperança em algum tipo de acordo", acrescentou.
El Baradei alertou ontem que um confronto poderia ser "contraproducente" e instou todas as partes a voltar à mesa de negociações no Conselho de Governadores, reunida em Viena para tratar do programa nuclear iraniano.
Segundo Li, a China tem interesse, "como a comunidade internacional, com quem mantém estreita comunicação", em salvaguardar a não-proliferação nuclear e em que a crise se resolva pelos canais diplomáticos e de negociação.
"Nossa posição é de participação ativa em interesse das partes afetadas e por isso enviamos também um vice-ministro a Teerã, que acaba de retornar", destacou.
"Acreditamos que a comunidade internacional não vai abandonar sua vontade de chegar a um consenso e mostrará paciência, tranqüilidade e flexibilidade para encontrar a solução na AIEA", concluiu.
A China se opõe desde o princípio a enviar a crise nuclear iraniana ao Conselho de Segurança da ONU e insiste que o conflito deve ser resolvido no seio da AIEA.
Em Pequim, durante uma recente visita, o negociador nuclear iraniano, Ali Larijani, destacou que China e Irã compartilham posturas e idéias sobre o direito dos membros do TNP ao desenvolvimento nuclear para uso pacífico sob o controle da AIEA e dos corpos técnicos apropriados.
Larijani pediu em Pequim apoio para evitar que o assunto chegue ao principal órgão da ONU, o Conselho de Segurança, no qual a China tem direito a veto.
China e o Irã mantêm uma grande aliança estratégica energética, já que Teerã vende a Pequim 14% do petróleo que o país importa e os dois países assinaram um acordo para receber gás liquidificado durante os próximos 30 anos por US$ 70 bilhões.
Segundo alguns analistas, Pequim levará em conta essa aliança antes de somar-se a eventuais sanções, mas também não deseja "irritar" Washington antes da visita do presidente da China, Hu Jintao aos EUA em abril.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314547/visualizar/
Comentários