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UE suspende importação de mel do Brasil
A União Européia barrou as importações do mel brasileiro devido à falta de controle dos resíduos biológicos no produto. O embargo terá início em abril.
No ano passado, o Brasil exportou 14 mil toneladas do produto, o que rendeu US$ 18,9 milhões. Quase 80% do mel comercializado teve como destino a Europa.
Em comunicado da Frucom, federação comercial que funciona como corpo consultivo dos Estados importadores europeus, são apontadas as razões para a decisão: a falta de instituições de controle da qualidade do mel e a ausência de métodos para análise de resíduos nos laboratórios do país.
Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Apicultura, Joail Humberto Rocha de Abreu, o prejuízo pode ultrapassar os US$ 20 milhões.
Ele afirma que o receio é que outros países -como os EUA, que compraram o dobro da quantidade em 2005- sigam a decisão da UE. "Isso ocorreu quando houve o embargo ao mel chinês. Aí teremos um embargo de 100%."
Segundo o documento, uma comissão esteve no país em 2003 para analisar o monitoramento de resíduos e listou algumas providências a serem tomadas.
Em novembro de 2005, a comissão voltou ao país e alertou a Embaixada do Brasil em Bruxelas de um possível embargo, devido à "falta de melhorias nas deficiências observadas".
O documento, de 21 de fevereiro, diz que a decisão de banir as exportações brasileiras seria publicada em seis semanas.
A secretária-geral da Frucom, Pascale Rouhier, diz que a decisão se deu "após diversos avisos e devido à falta de preocupação em garantir o produto sem resíduos, como livre dos antibióticos".
Para Abreu, a culpa é exclusiva do Ministério da Agricultura. "A comissão fez as recomendações e nada foi feito."
Uma comissão brasileira viaja a Genebra ainda nesta semana. O governo fará um relatório no qual se compromete a cumprir todas as exigências até o dia 30.
Para o coordenador de controle de resíduos e contaminantes do ministério, Adauto Rodrigues, a estruturação dos laboratórios está em curso. "O problema é que há sempre questões orçamentárias e processos de aprovação."
No ano passado, o Brasil exportou 14 mil toneladas do produto, o que rendeu US$ 18,9 milhões. Quase 80% do mel comercializado teve como destino a Europa.
Em comunicado da Frucom, federação comercial que funciona como corpo consultivo dos Estados importadores europeus, são apontadas as razões para a decisão: a falta de instituições de controle da qualidade do mel e a ausência de métodos para análise de resíduos nos laboratórios do país.
Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Apicultura, Joail Humberto Rocha de Abreu, o prejuízo pode ultrapassar os US$ 20 milhões.
Ele afirma que o receio é que outros países -como os EUA, que compraram o dobro da quantidade em 2005- sigam a decisão da UE. "Isso ocorreu quando houve o embargo ao mel chinês. Aí teremos um embargo de 100%."
Segundo o documento, uma comissão esteve no país em 2003 para analisar o monitoramento de resíduos e listou algumas providências a serem tomadas.
Em novembro de 2005, a comissão voltou ao país e alertou a Embaixada do Brasil em Bruxelas de um possível embargo, devido à "falta de melhorias nas deficiências observadas".
O documento, de 21 de fevereiro, diz que a decisão de banir as exportações brasileiras seria publicada em seis semanas.
A secretária-geral da Frucom, Pascale Rouhier, diz que a decisão se deu "após diversos avisos e devido à falta de preocupação em garantir o produto sem resíduos, como livre dos antibióticos".
Para Abreu, a culpa é exclusiva do Ministério da Agricultura. "A comissão fez as recomendações e nada foi feito."
Uma comissão brasileira viaja a Genebra ainda nesta semana. O governo fará um relatório no qual se compromete a cumprir todas as exigências até o dia 30.
Para o coordenador de controle de resíduos e contaminantes do ministério, Adauto Rodrigues, a estruturação dos laboratórios está em curso. "O problema é que há sempre questões orçamentárias e processos de aprovação."
Fonte:
24HorasNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314555/visualizar/
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