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Carlos Nascimento estréia no comando do "Jornal do SBT"
Menino ainda, em Dois Córregos, interior de São Paulo, Carlos Nascimento só queria jogar bola na rua. Sua mãe, professora, preocupada que o filho virasse "moleque de rua" perguntou em que ele queria trabalhar. Nascimento foi rápido na resposta: em rádio. "Quem trabalhava lá tinha entrada de graça no cinema, no clube e fazia o maior sucesso com as meninas", ri o jornalista, prestes a completar 40 anos de carreira, e em novo campo de jogo. Nesta segunda-feira, à 0h30, Nascimento, 51 anos, estréia no comando do Jornal do SBT - Edição Noite.
"Esse é o único horário em que não trabalhei. Quando fazia o Bom Dia São Paulo, na Globo, acordava às 3h30 da manhã. Agora, vou dormir às 2h. Tudo bem", diz Nascimento, que trocou o Jornal da Band, onde estava há dois anos, pelo SBT para seguir "sua intuição".
Não assume, mas na Band faltava estrutura e sobrava estresse - engordou 7 quilos. No SBT, tem a promessa de equipe maior, com correspondentes internacionais e repórteres que sejam "bons contadores de história".
"Fazemos TV para o sofá. O jornal do Nascimento é um pouco para o sofá e a cama. Se não tomar cuidado, o espectador dorme", brinca o diretor de jornalismo do SBT, Luiz Gonzaga Mineiro.
Silvio Santos também teria pago R$ 2 milhões, entre multa rescisória e salário para Nascimento, contratado por 4 anos. "Conversei com o Silvio Santos e tive uma luz", ri o jornalista que não quer fazer mais do mesmo no SBT.
"O telejornal brasileiro tem que ser reinventado. O nosso modelo vem dos anos 60. O Brasil mudou. Não sei se sou eu que vou conseguir, mas luto", diz ele, que quando faz comentários na TV, tem um foco: "O âncora representa o pensamento do brasileiro médio. Temos que ser o retrato do povo."
Com a entrada de Nascimento, Hermano Henning, que apresentava o Jornal do SBT, vai desenvolver um telejornal local para as 18h, em São Paulo, e pode cobrir a Copa do Mundo.
"Esse é o único horário em que não trabalhei. Quando fazia o Bom Dia São Paulo, na Globo, acordava às 3h30 da manhã. Agora, vou dormir às 2h. Tudo bem", diz Nascimento, que trocou o Jornal da Band, onde estava há dois anos, pelo SBT para seguir "sua intuição".
Não assume, mas na Band faltava estrutura e sobrava estresse - engordou 7 quilos. No SBT, tem a promessa de equipe maior, com correspondentes internacionais e repórteres que sejam "bons contadores de história".
"Fazemos TV para o sofá. O jornal do Nascimento é um pouco para o sofá e a cama. Se não tomar cuidado, o espectador dorme", brinca o diretor de jornalismo do SBT, Luiz Gonzaga Mineiro.
Silvio Santos também teria pago R$ 2 milhões, entre multa rescisória e salário para Nascimento, contratado por 4 anos. "Conversei com o Silvio Santos e tive uma luz", ri o jornalista que não quer fazer mais do mesmo no SBT.
"O telejornal brasileiro tem que ser reinventado. O nosso modelo vem dos anos 60. O Brasil mudou. Não sei se sou eu que vou conseguir, mas luto", diz ele, que quando faz comentários na TV, tem um foco: "O âncora representa o pensamento do brasileiro médio. Temos que ser o retrato do povo."
Com a entrada de Nascimento, Hermano Henning, que apresentava o Jornal do SBT, vai desenvolver um telejornal local para as 18h, em São Paulo, e pode cobrir a Copa do Mundo.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314658/visualizar/
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