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Cidades/Geral
Segunda - 06 de Março de 2006 às 23:59

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A plenária de abertura do 25º Congresso Nacional do Andes (Sindicato Nacional dos Professores de Ensino Superior) lotou o teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no fim da tarde de domingo, cinco de março, em Cuiabá. A solenidade, que contou com a presença de representantes de várias entidades de classes e dos movimentos sociais (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, Movimentos dos Sem Terra – MST, Movimento Negro de Mato Grosso e da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior - Andifes) também comemorou o Jubileu de Prata do Andes-SN.



Para o presidente da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), Carlos Alberto Eilert, anfitrião do encontro, o aniversário é uma data para refletir o hoje, ontem e o amanhã. “O Andes, nesses vinte e cinco anos, vem defendendo de forma democrática o ensino público, e seus pares, em conjunto com a sociedade civil organizada”, frisa Eilert, lembrando que a luta pela valorização da profissão docente tem aumentado os ideais e anseios na defesa da universidade pública, do ensino de qualidade, laico e gratuito.

Segundo Eilert, mesmo com uma tradição de defender as reivindicações e projetos por meio da negociação e diálogo, o Andes tem sido alvo de ataques. “Isso só nos fortalece e vêm nos mantendo unidos nessas duas décadas e meia de luta”, assegura o presidente da Adufmat, acrescentando que os docentes “não podem e nem devem cruzar os braços, mas sim ir a luta em defesa dos direitos e ideais”.

Depois da saudação dos representantes das entidades dos movimentos sociais e instituições, como o reitor da UFMT, Paulo Speller, que falou em nome da Andifes, a presidente do Andes-SN, Marina Barbosa Pinto, homenageou o fundador e primeiro presidente do sindicato, Oswaldo de Oliveira Maciel, que morreu no ano passado. “Como lutou o nosso companheiro Maciel, o Andes continua com a firme e radical decisão de romper para construir o novo. O Andes é um espaço aberto ao debate, justamente porque temos autonomia e independência do governo, Estado e de partidos”, sublinha.

Marina Barbosa destaca também que o Andes orgulha-se, ao longo desses 25 anos de atuação, em não ter se rendido a propostas palacianas, que historicamente tem rendido muitos sindicatos. “Na busca de garantia do ensino nossas respostas têm sido duras e firmes à política neoliberal dos governos”, completa o secretário da Regional Pantanal do Andes (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), Cláudio Freire.

A parte cultural da abertura do 25º Congresso Nacional do Andes contou com apresentações do Coral da UFMT e do Grupo de Danças Folclóricas Siriri, do bairro São Gonçalo, de Cuiabá.




Fonte: Pau e Prosa

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