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Cidades/Geral
Segunda - 06 de Março de 2006 às 13:31
Por: Caroline Rodriguês

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O projeto “Casa do Ìndio” foi um dos participantes do ciclo de premiações de 2005 do Programa Gestão Pública e Cidadania, na categoria Serviço Público – Habitação. O evento é promovido pela Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a Fundação Ford e tem o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O programa busca descobrir inovações que aumentem o número de experiências alternativas para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

Ao todo são 722 projetos, vindos de todo o Brasil. As experiências passaram por uma banca de seleção e julgamento, de maneira que apenas sobram 20 finalistas, e cinco destaques. A premiação é de R$ 6 mil e R$ 20 mil respectivamente. Vale ressaltar que o dinheiro deve ser utilizado no projeto apresentado.

A “Casa do Índio” foi apresentado a gestores de todo o Brasil, e mesmo não aparecendo entre os finalistas, sua participação foi positiva, tendo em vista que a região Centro-Oeste apresentou apenas 3,33% dos projetos. A líder em número de projetos qualificados para o Ciclo é a região Sudeste, com 57.2% de participação, seguida do Sul com 21,5% e da Nordeste com 16,12%. A menor participação veio do Norte com apenas 2,22%. Casa do Índio

As casas possuem 65 metros quadrados de área construída, sendo 32 metros quadrados de área interna. O formato cilíndrico da residência lembra uma oca, bem como o seu interior que tem poucas divisões. E na área externa, uma varanda rodeia a casa.

O material usado é a madeira, que originária de apreensões, recebe tratamento e forma kits pré-moldados. Segundo o secretário de Infra-estrutura, Vilceu Marcheti, as novas dimensões trazem mais conforto e respeitam tanto a cultura como os hábitos indígenas.

Ao todo são 150 Casas do Índio em todo Mato Grosso, e a perspectiva é estender a atuação do programa para outras aldeias. O valor do investimento é cerca de R$ 2,2 milhões.

O recurso para a execução da obra vem do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), que destina 30% de sua arrecadação para a construção de casas populares e outros 70% para a melhoria das condições da malha viária estadual.

Para o ano de 2006, o Governo pretende reduzir o custo de construção com a utilização de madeira apreendida pelos órgãos ambientais. “A extração ilegal traz prejuízos incalculáveis, mas não podemos deixar o material abandonado em depósitos, rumo à inutilização. O projeto quer usar o produto na melhoria da qualidade de vida dentro das aldeias”, relatou Marcheti.





Fonte: Assessoria/Sinfra-MT

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