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Várzea Grande tem 156 mortes em dois anos
A Polícia Civil registrou 156 assassinatos em Várzea Grande nos últimos dois anos. O número é considerado alto e representa 25% das execuções ocorridas no mesmo período na Grande Cuiabá. O dado é preocupante, pois significa uma execução a cada 13 dias.
No ano passado, das 316 execuções registradas pela polícia na Grande Cuiabá, 80 ocorreram na Cidade Industrial. Em 2004, dos 296 assassinatos, foram 76 naquela cidade. As informações são da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da capital, que atende a todos os assassinatos.
Para a chefe de operações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Aparecida Behmer, o número de assassinatos em Várzea Grande é proporcional aos da capital, mas possuem uma outra característica específica.
“São mais violentos. Quando é praticado a pedradas, são muitos golpes. A golpes de faca ocorre o mesmo. Mas no contexto geral, os motivos são os mesmos detectados em Cuiabá: vingança, tráfico de drogas, brigas provocadas por bebida alcoólica em bares e briga familiares”, explicou.
Conforme o levantamento, esse número se estabilizou nos últimos quatro anos, embora num patamar considerado como “perigoso” e que precisa declinar. Com cerca de 220 mil habitantes, Várzea Grande possui um índice de 36,36 execuções para cada grupo de 100 mil moradores, entre os mais altos do país.
O índice perde para Cuiabá que, com 216 execuções, possui 44,52 para cada 100 mil habitantes, ficando entre os cinco piores indicadores do Brasil. Para o próximo ano, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) pretende reduzir drasticamente esse índice na capital, conforme acordo firmado com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Na avaliação de Naldson Ramos da Costa, doutor em Sociologia e um especialista em violência urbana, o índice de assassinato em Várzea Grande é alarmante. “Esses números representam uma taxa de 36 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes. É superior à média do país, que tem uma taxa de 27 execuções. Cuiabá também tem uma taxa elevada”, observou.
Em abril do ano passado, por exemplo, que teve 13 assassinatos na Grande Cuiabá, 11 ocorreram em Várzea Grande. No mês seguinte, o número baixou drasticamente. Foram 46 casos e somente seis na Cidade Industrial.
Dezembro, no entanto, foram 10 assassinatos. Contribuiu para o índice, um duplo assassinato ocorrido no bairro Água Vermelha, onde dois rapazes foram mortos a tiros durante uma briga de trânsito, na véspera de Natal.
Várzea Grande é o primeiro município do Estado a ter implantada a Guarda Municipal (GM), há quatro anos. Com a idéia de combater a criminalidade, os guardas chegaram a atuar em conjunto com policiais militares, mas uma ação do Ministério Público Estadual (MPE) obrigou a GM a cuidar dos prédios públicos.
No ano passado, das 316 execuções registradas pela polícia na Grande Cuiabá, 80 ocorreram na Cidade Industrial. Em 2004, dos 296 assassinatos, foram 76 naquela cidade. As informações são da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da capital, que atende a todos os assassinatos.
Para a chefe de operações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Aparecida Behmer, o número de assassinatos em Várzea Grande é proporcional aos da capital, mas possuem uma outra característica específica.
“São mais violentos. Quando é praticado a pedradas, são muitos golpes. A golpes de faca ocorre o mesmo. Mas no contexto geral, os motivos são os mesmos detectados em Cuiabá: vingança, tráfico de drogas, brigas provocadas por bebida alcoólica em bares e briga familiares”, explicou.
Conforme o levantamento, esse número se estabilizou nos últimos quatro anos, embora num patamar considerado como “perigoso” e que precisa declinar. Com cerca de 220 mil habitantes, Várzea Grande possui um índice de 36,36 execuções para cada grupo de 100 mil moradores, entre os mais altos do país.
O índice perde para Cuiabá que, com 216 execuções, possui 44,52 para cada 100 mil habitantes, ficando entre os cinco piores indicadores do Brasil. Para o próximo ano, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) pretende reduzir drasticamente esse índice na capital, conforme acordo firmado com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Na avaliação de Naldson Ramos da Costa, doutor em Sociologia e um especialista em violência urbana, o índice de assassinato em Várzea Grande é alarmante. “Esses números representam uma taxa de 36 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes. É superior à média do país, que tem uma taxa de 27 execuções. Cuiabá também tem uma taxa elevada”, observou.
Em abril do ano passado, por exemplo, que teve 13 assassinatos na Grande Cuiabá, 11 ocorreram em Várzea Grande. No mês seguinte, o número baixou drasticamente. Foram 46 casos e somente seis na Cidade Industrial.
Dezembro, no entanto, foram 10 assassinatos. Contribuiu para o índice, um duplo assassinato ocorrido no bairro Água Vermelha, onde dois rapazes foram mortos a tiros durante uma briga de trânsito, na véspera de Natal.
Várzea Grande é o primeiro município do Estado a ter implantada a Guarda Municipal (GM), há quatro anos. Com a idéia de combater a criminalidade, os guardas chegaram a atuar em conjunto com policiais militares, mas uma ação do Ministério Público Estadual (MPE) obrigou a GM a cuidar dos prédios públicos.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314856/visualizar/
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