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Ex-militante da Jihad Islâmica cria novo grupo xiita em Jenin
Uma nova facção palestina denominada Alto Conselho Palestino Xiita foi criada na cidade cisjordaniana de Jenin por um ex-militante da Jihad Islâmica, informaram fontes palestinas em Gaza.
O grupo é liderado por Mohammed Ghawanmeh, ex-dirigente da Jihad Islâmica na Cisjordânia, conhecido por suas estreitas relações com o secretário-geral do grupo Fathi Shikaki, supostamente assassinado em Malta por agentes do Mossad israelense em 1996.
O jornal The Jerusalem Post informa hoje que as forças de segurança da Autoridade Nacional Palestina (ANP) investigam se o Irã, a milícia xiita libanesa Hisbolá ou a rede terrorista Al Qaeda, têm alguma relação com o novo grupo islâmico.
Por enquanto, fontes palestinas informaram que se trata de uma organização de pequenas dimensões e que só opera na Cisjordânia, mas não descartam que no futuro possa ganhar influência na Faixa de Gaza.
O jornal israelense informa que fontes oficiais do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), vencedor das eleições palestinas, expressaram grande preocupação pela formação deste novo grupo e exortaram que se investigue para esclarecer quem está por trás da iniciativa.
O jornal acrescenta que a ANP e Hamas consideram que tanto o Irã como o Hisbolá favorecem a criação deste grupo xiita, quando a maior parte dos muçulmanos palestinos são sunitas.
"O momento da fundação deste novo grupo é muito suspeito", afirmou a fonte do Hamas, que não revela sua identidade e acrescenta: "parece que alguns partidos tentam substituir o Hamas ou competir com o movimento".
Grande número de palestinos se mostra cético e teme que a presença de uma facção xiita na Cisjordânia possa derivar em uma situação similar à que se vive nos últimos meses no Irã, onde sunitas e xiitas estão à beira da guerra civil.
O grupo é liderado por Mohammed Ghawanmeh, ex-dirigente da Jihad Islâmica na Cisjordânia, conhecido por suas estreitas relações com o secretário-geral do grupo Fathi Shikaki, supostamente assassinado em Malta por agentes do Mossad israelense em 1996.
O jornal The Jerusalem Post informa hoje que as forças de segurança da Autoridade Nacional Palestina (ANP) investigam se o Irã, a milícia xiita libanesa Hisbolá ou a rede terrorista Al Qaeda, têm alguma relação com o novo grupo islâmico.
Por enquanto, fontes palestinas informaram que se trata de uma organização de pequenas dimensões e que só opera na Cisjordânia, mas não descartam que no futuro possa ganhar influência na Faixa de Gaza.
O jornal israelense informa que fontes oficiais do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), vencedor das eleições palestinas, expressaram grande preocupação pela formação deste novo grupo e exortaram que se investigue para esclarecer quem está por trás da iniciativa.
O jornal acrescenta que a ANP e Hamas consideram que tanto o Irã como o Hisbolá favorecem a criação deste grupo xiita, quando a maior parte dos muçulmanos palestinos são sunitas.
"O momento da fundação deste novo grupo é muito suspeito", afirmou a fonte do Hamas, que não revela sua identidade e acrescenta: "parece que alguns partidos tentam substituir o Hamas ou competir com o movimento".
Grande número de palestinos se mostra cético e teme que a presença de uma facção xiita na Cisjordânia possa derivar em uma situação similar à que se vive nos últimos meses no Irã, onde sunitas e xiitas estão à beira da guerra civil.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314871/visualizar/
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