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Julgamento dos atentados de 11/9 começa segunda
O primeiro julgamento nos Estados Unidos dos atentados de 11 de setembro de 2001, dos quais o francês Zacarias Moussaoui é o único acusado, terá início nesta segunda-feira com os primeiros debates sobre um dos capítulos mais dolorosos da história americana.
Na sala 700, o tribunal federal de Alexandria, perto de Washington, concluirá a seleção do júri de 12 membros e seis suplentes, que começou no dia 6 de fevereiro.
Este júri decidirá se Moussaoui deverá ser condenado à morte por seu suposto papel nos atentados mais mortíferos da história, reivindicados pelo líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama Bin Laden.
Durante a tarde de segunda-feira, a parte acusadora e a defesa declararão perante este júri o "caso dos Estados Unidos contra Zacarias Moussaoui", e depois os promotores apresentarão seu primeiro testemunho.
Centenas de familiares de cerca de 3 mil vítimas poderão escutar o julgamento através da retransmissão das audiências em circuito fechado em seis salas de segurança localizadas em Nova York, Alexandria e Boston.
Moussaoui, 37 anos, estará presente no julgamento, assim como sua mãe Aicha el-Wafi, que não vê o filho desde uma audiência na Corte, em julho de 2003.
Os supostos organizadores dos ataques, o iemenita Ramzi ben al-Shaiba e o paquistanês-kuwaitiano Khalid Sheikh Mohammed, detidos em segredo pela CIA desde 2002 e 2003, não comparecerão às audiências.
Moussaoui, nascido em Saint-Jean-de-Luz, sudoeste da França, foi recrutado pela Jihad em meados dos anos 1990 e estava supostamente vinculado à Al-Qaeda quando foi preso no dia 16 de agosto de 2001 em Eagan, nos Estados Unidos, três semanas antes dos atentados.
No entanto, durante os quatro anos que precederam o processo, as autoridades não conseguiram estabelecer seu papel nos ataques.
No dia 22 de abril de 2005, este homem se declarou culpado pelos atentados de 11 de setembro: admitiu ter participado de uma conspiração "com o fim de cometer um ato terrorista transnacional, para destruir um avião e utilizar armas de destruição em massa".
O processo não tratará de sua culpabilidade, mas da pena: prisão perpétua ou injeção letal. O júri deverá decidir se Moussaoui causou a morte das vítimas, condição indispensável para a sentença de pena de morte.
O governo quer demonstrar que, no momento de sua prisão, por causa de um visto vencido, no dia 16 de agosto de 2001 em Minnesota, três semanas antes dos atentados, Moussaoui sabia dos ataques e mentiu.
Nessa data, Moussaoui confessou às autoridades que fazia aula de vôo "por prazer". A pergunta é: ao mentir (supostamente), Moussaoui impediu que a primeira potência mundial evitasse os atentados? e, em conseqüência, participou do assassinato das vítimas, como afirma o governo? A defesa tentará demonstrar que o FBI "não teria tido meios para evitar os ataques, mesmo que Moussaoui tivesse falado", disse Andrew McBride, ex-promotor de Alexandria.
Estas audiências, que prometem ser muito politizadas, poderiam revelar numerosos fatos sobre os meses que precederam os atentados.
Ao concluir as quase três semanas de audiências, o júri deverá decidir se Moussaoui é "candidato" à pena de morte.
A outra possibilidade é que ele seja reenviado para a prisão para cumprir pena de prisão perpétua.
Na sala 700, o tribunal federal de Alexandria, perto de Washington, concluirá a seleção do júri de 12 membros e seis suplentes, que começou no dia 6 de fevereiro.
Este júri decidirá se Moussaoui deverá ser condenado à morte por seu suposto papel nos atentados mais mortíferos da história, reivindicados pelo líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama Bin Laden.
Durante a tarde de segunda-feira, a parte acusadora e a defesa declararão perante este júri o "caso dos Estados Unidos contra Zacarias Moussaoui", e depois os promotores apresentarão seu primeiro testemunho.
Centenas de familiares de cerca de 3 mil vítimas poderão escutar o julgamento através da retransmissão das audiências em circuito fechado em seis salas de segurança localizadas em Nova York, Alexandria e Boston.
Moussaoui, 37 anos, estará presente no julgamento, assim como sua mãe Aicha el-Wafi, que não vê o filho desde uma audiência na Corte, em julho de 2003.
Os supostos organizadores dos ataques, o iemenita Ramzi ben al-Shaiba e o paquistanês-kuwaitiano Khalid Sheikh Mohammed, detidos em segredo pela CIA desde 2002 e 2003, não comparecerão às audiências.
Moussaoui, nascido em Saint-Jean-de-Luz, sudoeste da França, foi recrutado pela Jihad em meados dos anos 1990 e estava supostamente vinculado à Al-Qaeda quando foi preso no dia 16 de agosto de 2001 em Eagan, nos Estados Unidos, três semanas antes dos atentados.
No entanto, durante os quatro anos que precederam o processo, as autoridades não conseguiram estabelecer seu papel nos ataques.
No dia 22 de abril de 2005, este homem se declarou culpado pelos atentados de 11 de setembro: admitiu ter participado de uma conspiração "com o fim de cometer um ato terrorista transnacional, para destruir um avião e utilizar armas de destruição em massa".
O processo não tratará de sua culpabilidade, mas da pena: prisão perpétua ou injeção letal. O júri deverá decidir se Moussaoui causou a morte das vítimas, condição indispensável para a sentença de pena de morte.
O governo quer demonstrar que, no momento de sua prisão, por causa de um visto vencido, no dia 16 de agosto de 2001 em Minnesota, três semanas antes dos atentados, Moussaoui sabia dos ataques e mentiu.
Nessa data, Moussaoui confessou às autoridades que fazia aula de vôo "por prazer". A pergunta é: ao mentir (supostamente), Moussaoui impediu que a primeira potência mundial evitasse os atentados? e, em conseqüência, participou do assassinato das vítimas, como afirma o governo? A defesa tentará demonstrar que o FBI "não teria tido meios para evitar os ataques, mesmo que Moussaoui tivesse falado", disse Andrew McBride, ex-promotor de Alexandria.
Estas audiências, que prometem ser muito politizadas, poderiam revelar numerosos fatos sobre os meses que precederam os atentados.
Ao concluir as quase três semanas de audiências, o júri deverá decidir se Moussaoui é "candidato" à pena de morte.
A outra possibilidade é que ele seja reenviado para a prisão para cumprir pena de prisão perpétua.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314885/visualizar/
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