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Economia
Domingo - 05 de Março de 2006 às 09:55

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PEQUIM - O presidente do Banco Central da China, Zhou Xiaochuan, afirmou, neste domingo, nos corredores da Assembléia Nacional Popular (ANP), que seu país continuará aumentando gradualmente a flexibilidade da taxa de câmbio do iene, o que pode será responsável por novas valorizações da moeda.

Confirmando o anunciado pelo presidente do BC chinês, o primeiro-ministro do país, Wen Jiabao, afirmou, em seu relatório à Assembléia, que a China melhorará o sistema de gestão das taxas de juros flutuantes e basicamente manterá estável o juro do iene, "num nível apropriado e equilibrado".

Segundo Xiaochuan, a julgar pelo atual estado da reforma da taxa cambial e pelas oscilações no mercado internacional, a flutuação de hoje "é adequada".

Paridade

A China valorizou o iene frente ao dólar em 2,1% em julho de 2005, acabando com uma paridade fixa de 11 anos. Atualmente, cada iene corresponde a cerca de R$ 8, o que faz com que a China consiga exportar uma grande quantidade de produtos. Com isso, a relação comercial entre o país e os Estados Unidos traz mais lucros para Pequim.

No entanto, Washington não pára de pressionar o país para que adote mais medidas que aumentem a flexibilidade da taxa de câmbio do iene - para sua valorização de diminuição da disparidade das duas moedas. Isso, porém, não deve acontecer antes da visita do presidente Hu Jintao aos Estados Unidos em abril, acrescentou a agência chinesa.




Fonte: EFE

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