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Parentes de presos passam a noite na cadeia
SERTÃOZINHO, SP - Parentes de presos de Sertãozinho, na região de Ribeirão Preto (SP), passaram a noite de sexta-feira para sábado no pátio da cadeia da cidade. Segundo a Polícia Civil, 28 parentes dos presos insistiram em permanecer dentro da cadeia após o período de visitas, das 13h às 16h da sexta-feira. Eles reivindicavam uma reunião com a juíza da Vara de Execuções Criminais, Lucilene Aparecida Canela de Melo, que não estava na cidade, para onde só deve retornar na segunda-feira.
Junto com os parentes, ficaram também 25 detentos, dos 80 que estão presos na cadeia. O protesto terminou por volta de 13h deste sábado, 24 horas após a entrada para a visita. De acordo com o diretor da cadeia, delegado Armando Acquaro Neto, que negociou com os manifestantes, os familiares pretendiam relatar à juíza fatos ocorridos após uma tentativa de fuga no último final de semana, quando os detentos serraram grades, mas não conseguiram fugir. Segundo os familiares, os presos teriam sido espancados por policiais militares após a tentativa.
Acquaro Neto diz não ter tido acesso à revista feita pela PM, mas os policiais informaram a ele que, ao chegar nas celas, os PMs ordenaram que todos ficassem de pé. "Um deles teria se abaixado repentinamente e o policial teria atirado na perna dele, com bala de borracha. Um outro teria avançado contra outro policial e este se defendeu com a tonfa (arma parecida com um cassetete), provocando uma luxação no braço do preso".
Junto com os parentes, ficaram também 25 detentos, dos 80 que estão presos na cadeia. O protesto terminou por volta de 13h deste sábado, 24 horas após a entrada para a visita. De acordo com o diretor da cadeia, delegado Armando Acquaro Neto, que negociou com os manifestantes, os familiares pretendiam relatar à juíza fatos ocorridos após uma tentativa de fuga no último final de semana, quando os detentos serraram grades, mas não conseguiram fugir. Segundo os familiares, os presos teriam sido espancados por policiais militares após a tentativa.
Acquaro Neto diz não ter tido acesso à revista feita pela PM, mas os policiais informaram a ele que, ao chegar nas celas, os PMs ordenaram que todos ficassem de pé. "Um deles teria se abaixado repentinamente e o policial teria atirado na perna dele, com bala de borracha. Um outro teria avançado contra outro policial e este se defendeu com a tonfa (arma parecida com um cassetete), provocando uma luxação no braço do preso".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314957/visualizar/
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