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Chirac inicia visita oficial de três dias à Arábia Saudita
O presidente francês, Jacques Chirac, iniciou hoje uma visita oficial de três dias à Arábia Saudita, na qual abordará a possível venda de aviões de combate "Rafale" e do projeto "Miksa" de proteção eletrônica de fronteiras.
Chirac foi recebido na base aérea de Riad pelo rei Abdullah bin Abdul Aziz e pelo ministro de Exteriores, Príncipe Saud Al Faisa, entre outros responsáveis sauditas, informou a agência de notícias saudita "SPA".
O porta-voz do Palácio do Eliseu, Jerome Bonnafont, informou na sexta-feira que não está prevista "nenhuma cerimônia de assinatura de acordos" nesta visita, a terceira de Chirac ao reino wahhabista.
O presidente francês está acompanhado por sua esposa, Bernadette, os ministros de Exteriores, Defesa, Economia e Comércio Exterior, e os diretores de grandes grupos franceses, como o construtor de caças "Rafale" Dassault Aviation, o de eletrônica de defesa Thales, além da companhia petrolífera Total e a empresa de obras públicas Vinci.
Um responsável da Dassault disse hoje à emissora "France Inter" que a venda de aviões "Rafale" à Arábia Saudita "dependerá do que Chirac fizer ou disser" na sua visita e "do que os sauditas pensarão", acrescentando que é preciso "convencer" o rei Abdullah de que a empresa "tem o melhor avião".
Em jogo, está a venda de 48 caças, com opções sobre outros, por uma quantia de até 6 bilhões de euros, segundo dados citados pelo jornal econômico "Les Echos" há quase um ano.
Em Riad, Chirac também tentará promover o projeto "Miksa" de vigilância eletrônica das fronteiras sauditas, que prevê, entre outros equipamentos, o fornecimento de mais de 200 radares, helicópteros, aviões de reconhecimento e equipamentos de telecomunicações por 7 bilhões de euros.
Chirac se reunirá com o rei Abdullah e com o governador de Riad, além de discursar em um "encontro econômico franco-saudita", com a participação de empresas dos dois países.
A Arábia Saudita, que tem 25% das reservas mundiais de petróleo, exporta para a França produtos no valor de 3 bilhões de euros ao ano, enquanto compra produtos franceses no valor de 1,3 bilhão.
Chirac deseja, segundo seu porta-voz, que as empresas francesas se envolvam mais nos negócios com esse importante país do Golfo Pérsico, parceiro "estratégico" da França.
Chirac foi recebido na base aérea de Riad pelo rei Abdullah bin Abdul Aziz e pelo ministro de Exteriores, Príncipe Saud Al Faisa, entre outros responsáveis sauditas, informou a agência de notícias saudita "SPA".
O porta-voz do Palácio do Eliseu, Jerome Bonnafont, informou na sexta-feira que não está prevista "nenhuma cerimônia de assinatura de acordos" nesta visita, a terceira de Chirac ao reino wahhabista.
O presidente francês está acompanhado por sua esposa, Bernadette, os ministros de Exteriores, Defesa, Economia e Comércio Exterior, e os diretores de grandes grupos franceses, como o construtor de caças "Rafale" Dassault Aviation, o de eletrônica de defesa Thales, além da companhia petrolífera Total e a empresa de obras públicas Vinci.
Um responsável da Dassault disse hoje à emissora "France Inter" que a venda de aviões "Rafale" à Arábia Saudita "dependerá do que Chirac fizer ou disser" na sua visita e "do que os sauditas pensarão", acrescentando que é preciso "convencer" o rei Abdullah de que a empresa "tem o melhor avião".
Em jogo, está a venda de 48 caças, com opções sobre outros, por uma quantia de até 6 bilhões de euros, segundo dados citados pelo jornal econômico "Les Echos" há quase um ano.
Em Riad, Chirac também tentará promover o projeto "Miksa" de vigilância eletrônica das fronteiras sauditas, que prevê, entre outros equipamentos, o fornecimento de mais de 200 radares, helicópteros, aviões de reconhecimento e equipamentos de telecomunicações por 7 bilhões de euros.
Chirac se reunirá com o rei Abdullah e com o governador de Riad, além de discursar em um "encontro econômico franco-saudita", com a participação de empresas dos dois países.
A Arábia Saudita, que tem 25% das reservas mundiais de petróleo, exporta para a França produtos no valor de 3 bilhões de euros ao ano, enquanto compra produtos franceses no valor de 1,3 bilhão.
Chirac deseja, segundo seu porta-voz, que as empresas francesas se envolvam mais nos negócios com esse importante país do Golfo Pérsico, parceiro "estratégico" da França.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/314960/visualizar/
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