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Polícia Brasil
Sábado - 04 de Março de 2006 às 15:40

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Confirmado. A Interpol não está em Montevideo, no Uruguai para recambiar o empresário João Arcanjo Ribeiro, o “Comendador”, de 57 anos, acusado pela Justiça Federal brasileira com o chefe do crime organizado em Mato Grosso. Não está no Uruguai e na Interpol ninguém sabe ou tem conhecimento de qualquer tipo de solicitação para realizar a suposta extradição.

A suposta viagem de quatro agentes da Interpol do Brasil com sede em Brasília em um avião da Polícia Federal não foi confirmada. A reportagem do Site 24 Horas News conversou, por telefone, com o plantão da Interpol em Brasil.

Uma funcionária do plantão das Interpol alegou que o agente federal Alexandre Augusto havia saído para o almoço, mas que ela entraria em contato com ele e daria o retornou. Dez minutos depois a funcionária ligou e confirmou: “O Alexandre mandou informar que não tem conhecimento da viagem de uma equipe da Interpol para o Uruguai”.

Como acontece em todas as extradições, uma especial de ritual, quatro agentes federais vão se juntar a um pelotão de elite da Polícia Federal do outro País, também Interpol, com apoio da Polícia Estadual. O preso é levado sob forte esquema de segurança do cárcere até o aeroporto.

Isso não significa que Arcanjo não seja extraditado para o Brasil, até porque ele perdeu todos os recursos na Suprema Corte do Uruguaio, e não caberia mais nenhum outro tipo de recursos. A extradição de Arcanjo está confirmada e a Interpol vai entrar em ação assim que for oficialmente comunicada, o que pode acontecer a qualquer momento.





Fonte: 24HorasNews

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