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Empresários pedem agilidade na definição da tarifa de ônibus em Cuiabá
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do Estado de Mato Grosso – STU protocolou ontem (3), oficio pedindo a conclusão do estudo tarifário a Secretaria Municipal de Transito e Transportes Urbanos para que seja apresentada a população um reajuste o mais breve possível e de forma transparente.
“Estamos solicitando um Estudo Tarifário desde março de 2005, demonstrando a situação precária que as empresas estão enfrentando devido a não atualização da tarifa ao longo de 35 (trinta e cinco) meses, fato este que vêm levando o sistema a uma condição de quase falência”, enfatiza Jose Renato Bandeira Leal, presidente do STU.
Reajustada pela ultima vez em março de 2003, a tarifa de Cuiabá com valor de R$ 1,60 está defasada em relação aos preços dos insumos, óleo diesel, peças, pneus, salários de motoristas e a manutenção da frota. Situação que se agravou no ano passado quando a maioria das empresas, operando no vermelho enfrentou paralisações por parte dos funcionários pelas dificuldades encontradas para quitar salários e o décimo terceiro dos mesmos. “Caso não haja uma readequação da tarifa de forma emergencial por parte da prefeitura, a população ficará em permanente ameaça de greve por parte do Sindicato dos Trabalhadores do setor por que infelizmente apesar de nossos esforços não teremos condições de arcar com nossos compromissos financeiros”, alega José Renato.
O valor pleiteado pelos empresários para cobrir despesas e colocar o sistema funcionando com mais qualidade e dignidade para a população, é de R$ 2,25, resultado obtido através do “Calculo Tarifário para Transporte Urbano” de acordo com as Instruções Práticas Atualizadas – IPA instituído pelo Ministério dos Transportes, GEIPOT que leva em conta desde a quilometragem do sistema, valor de impostos e insumos, quantidade de veículos existentes nas frotas até o número de usuários pagantes dos últimos 12 meses.
Outro fator que contribui com uma grande fatia desse colapso no setor de transportes, é a dívida por parte da administração anterior ao Prefeito Wilson Santos da gratuidade do passe livre para estudantes. Lei garantida sem um estudo prévio do orçamento municipal da época. A cada ano cresce o numero de beneficiários e o montante da dívida continua sem previsão de pagamento.
Relatórios e Estudos - Desde a divulgação da planilha feita pela Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI dos Transportes da Câmara Municipal, os empresários tem sido constantemente alvo de questionamentos que muitas vezes cabem ao poder concedente, no caso, a prefeitura. Como por exemplo, a tarifa de R$ 0,81 da planilha apresentada erroneamente pelo contador contratado pela CPI do Transporte. Valor rebatido pelo próprio Conselho Regional de Contabilidade de Mato Grosso - CRC que nessa semana desistiu de concluir um relatório pela dificuldade no acesso aos dados por parte do Legislativo municipal.
Visão de desenvolvimento - Em Campo Grande, o prefeito Nelsinho Trad está discutindo o novo valor da tarifa reajustada em agosto do ano passado. O aumento acontecerá antes de completar um ano.A data-base do setor é março. No ano passado, o prefeito manteve a tarifa congelada em R$ 1,80 após suspender o passeio livre, medida que contou com a aprovação da população. Além disso, uma decisão tomada pelo Superior Tribunal de Justiça em 6 de dezembro de 2005 passado, negou provimento à prefeitura da capital de Mato Grosso do Sul, obrigando o município a reduzir em 50% o número de estudantes beneficiados com a gratuidade ou compensar as concessionárias que sofreram impactos em sua receita. Embora os empresários de Campo Grande reivindiquem um aumento na ordem de R$ 2,30, o mais provável é de que o prefeito Nelsinho Trad autorize reajuste de 5,2% a 7,8%, considerando a inflação oficial medida pelo IBGE, o que elevaria o valor para R$ 2,00 ou R$ 2,05.
“Estamos solicitando um Estudo Tarifário desde março de 2005, demonstrando a situação precária que as empresas estão enfrentando devido a não atualização da tarifa ao longo de 35 (trinta e cinco) meses, fato este que vêm levando o sistema a uma condição de quase falência”, enfatiza Jose Renato Bandeira Leal, presidente do STU.
Reajustada pela ultima vez em março de 2003, a tarifa de Cuiabá com valor de R$ 1,60 está defasada em relação aos preços dos insumos, óleo diesel, peças, pneus, salários de motoristas e a manutenção da frota. Situação que se agravou no ano passado quando a maioria das empresas, operando no vermelho enfrentou paralisações por parte dos funcionários pelas dificuldades encontradas para quitar salários e o décimo terceiro dos mesmos. “Caso não haja uma readequação da tarifa de forma emergencial por parte da prefeitura, a população ficará em permanente ameaça de greve por parte do Sindicato dos Trabalhadores do setor por que infelizmente apesar de nossos esforços não teremos condições de arcar com nossos compromissos financeiros”, alega José Renato.
O valor pleiteado pelos empresários para cobrir despesas e colocar o sistema funcionando com mais qualidade e dignidade para a população, é de R$ 2,25, resultado obtido através do “Calculo Tarifário para Transporte Urbano” de acordo com as Instruções Práticas Atualizadas – IPA instituído pelo Ministério dos Transportes, GEIPOT que leva em conta desde a quilometragem do sistema, valor de impostos e insumos, quantidade de veículos existentes nas frotas até o número de usuários pagantes dos últimos 12 meses.
Outro fator que contribui com uma grande fatia desse colapso no setor de transportes, é a dívida por parte da administração anterior ao Prefeito Wilson Santos da gratuidade do passe livre para estudantes. Lei garantida sem um estudo prévio do orçamento municipal da época. A cada ano cresce o numero de beneficiários e o montante da dívida continua sem previsão de pagamento.
Relatórios e Estudos - Desde a divulgação da planilha feita pela Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI dos Transportes da Câmara Municipal, os empresários tem sido constantemente alvo de questionamentos que muitas vezes cabem ao poder concedente, no caso, a prefeitura. Como por exemplo, a tarifa de R$ 0,81 da planilha apresentada erroneamente pelo contador contratado pela CPI do Transporte. Valor rebatido pelo próprio Conselho Regional de Contabilidade de Mato Grosso - CRC que nessa semana desistiu de concluir um relatório pela dificuldade no acesso aos dados por parte do Legislativo municipal.
Visão de desenvolvimento - Em Campo Grande, o prefeito Nelsinho Trad está discutindo o novo valor da tarifa reajustada em agosto do ano passado. O aumento acontecerá antes de completar um ano.A data-base do setor é março. No ano passado, o prefeito manteve a tarifa congelada em R$ 1,80 após suspender o passeio livre, medida que contou com a aprovação da população. Além disso, uma decisão tomada pelo Superior Tribunal de Justiça em 6 de dezembro de 2005 passado, negou provimento à prefeitura da capital de Mato Grosso do Sul, obrigando o município a reduzir em 50% o número de estudantes beneficiados com a gratuidade ou compensar as concessionárias que sofreram impactos em sua receita. Embora os empresários de Campo Grande reivindiquem um aumento na ordem de R$ 2,30, o mais provável é de que o prefeito Nelsinho Trad autorize reajuste de 5,2% a 7,8%, considerando a inflação oficial medida pelo IBGE, o que elevaria o valor para R$ 2,00 ou R$ 2,05.
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