Saúde repassa R$ 1,2 milhão para construção de unidade em Uberlândia

O Ministério da Saúde está investindo R$ 1,2 milhão na construção de uma posto de saúde para a população de Uberlândia. A unidade básica de saúde ficará localizada na Avenida Anselmo Alves dos Santos, no bairro Santa Mônica. A contrapartida do município é aplicar R$ 240 mil na obra.

O convênio para a construção da unidade de saúde foi publicado no Diário Oficial da União no dia 7 de janeiro de 2005. A prefeitura, que lançou ontem (2) a pedra fundamental da obra, terá até novembro como data limite para a execução do contrato.

O ministério já liberou R$ 480 mil para a obra e, agora, aguarda a prestação de contas da prefeitura para liberar mais recursos. Foram duas parcelas, repassadas respectivamente em 19 de outubro de 2005 e em 23 de novembro de 2005.

Dengue - Outra boa notícia para a população de Uberlândia é o aumento de 16% nos repasses mensais para o combate à dengue. Em 2005, Minas Gerais recebeu R$ 11,48 milhões para as ações de prevenção e controle de doenças. Estima-se que cerca de 70% desse recurso foi destinado ao combate à dengue. O repasse mensal para o estado é de R$ 956,70 mil. Somente Uberlândia recebeu R$ 1,74 milhão, o que representou um repasse mensal de R$ 145,23 mil. Além disso, a prefeitura recebeu aporte adicional de R$ 275,51 mil para contratação de agentes de endemias para intensificar o combate à dengue. Neste ano, o repasse mensal foi potencializado e atingiu R$ 168,19 mil.

Uma ação complementar importante no controle da dengue é o uso do fumacê na eliminação de mosquitos adultos em locais com comprovada transmissão da doença. Essa ação deve ser adotada paralelamente às atividades de mobilização da sociedade e de remoção de criadouros nas residências, em logradouros públicos, em borracharias, lotes baldios ou qualquer outro local que possa favorecer a proliferação do Aedes aegypti. Municípios que descuidaram das ações de prevenção à dengue podem ter aumento no registro da doença.

O Ministério da Saúde intensificou as ações de apoio aos municípios que apresentam maior risco de surtos. O objetivo é detectar rapidamente os locais de intensificação da transmissão da doença.

Em 2005, o Ministério da Saúde repassou aos estados e municípios cerca de R$ 700 milhões para vigilância epidemiológica. "Cerca de 70% desses recursos foram investidos em ações de combate à dengue. O trabalho de combate ao Aedes aegypti, entretanto, exige um trabalho conjunto. A prefeitura tem que fiscalizar cemitérios, parques e praças e a sociedade tem que ser mobilizada para que tome consciência do risco e faça sua parte nos trabalhos", diz o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

O papel da população na prevenção da dengue é fundamental e exige alguns cuidados simples. É preciso evitar o acúmulo de água parada, que são os locais propícios para a reprodução do mosquito Aedes aegypti. É importante eliminar resíduo de água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d'água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras.

Outra medida importante para evitar a disseminação da doença é procurar orientação médica assim que surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais da dengue podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose.

O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo ou náuseas. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz e gengivas), dor abdominal intensa e contínua, além de vômitos persistentes, podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.

Quem contrair dengue deve ingerir muito líquido, como água, sucos, chás e soros caseiros. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias.