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Delegação do Hamas se reúne com líder muçulmano
A delegação do Movimento de Resistência Islâmica Palestino (Hamas) se reuniu hoje em Moscou com o xeque Ravil Gainutdin, presidente do Conselho de Muftis da Rússia, e rezou na Grande Mesquita da capital russa.
"Expressamos nossa disposição em contribuir para o estabelecimento da paz e da tranqüilidade no Oriente Médio", disse Gainutdin à imprensa após sua reunião com o chefe da delegação palestina, Khaled Mashaal.
O líder espiritual dos 20 milhões de muçulmanos da Rússia classificou como "útil" este "primeiro contato com os irmãos chegados da dolorida Palestina", o qual serviu para para que fossem recebidas "de primeira mão informações sobre a situação" no Oriente Médio.
Gainutdin disse que, depois das conversas, os representante do Hamas o acompanharam à Grande Mesquita de Moscou, onde participaram da oração junto com os muçulmanos russos.
Por sua vez, um porta-voz do Conselho de Muftis antecipou à agência "RIA" que os líderes muçulmanos russos pretendiam aproveitar o encontro para pedir ao Hamas que "renuncie ao enfrentamento armado" com Israel e participe do processo político na região.
Já Khaled Mashaal, líder do braço político do Hamas, considerou "construtivas" as conversas com os muftis da Rússia e elogiou os esforços do país em "estabelecer relações francas com o mundo islâmico árabe".
"A Rússia, situada no espaço euroasiático, tem as melhores chances de fazer sua contribuição ao diálogo das civilizações e ao estabelecimento de um justo equilíbrio de forças no mundo", disse Mashaal, segundo a agência "Interfax".
O político palestino reiterou suas declarações de ontem, de que o Hamas está disposto a avançar rumo à paz em troca do fim da ocupação israelense.
"Deve haver uma paz de verdade, que conduza ao fim da ocupação e da agressão, ao retorno dos refugiados a suas casas, à destruição do muro de separação e ao estabelecimento do status político de Jerusalém Oriental", ressaltou.
Mashaal disse ainda que "Israel deve fazer tudo isso e reconhecer os direitos da Palestina".
A Chancelaria russa declarou que, nas consultas de sexta-feira, pediu ao Hamas, vencedor das eleições palestinas, que renuncie à violência, reconheça o Estado de Israel e cumpra os acordos firmados com as administrações palestinas anteriores.
A delegação do Hamas se reunirá ainda hoje com a organização não-governamental russa Solidariedade e Cooperação com os Povos da Ásia e África. No domingo, se reunirá com o Patriarca russo, Alexei II, e visitará os museus do Kremlin.
"Expressamos nossa disposição em contribuir para o estabelecimento da paz e da tranqüilidade no Oriente Médio", disse Gainutdin à imprensa após sua reunião com o chefe da delegação palestina, Khaled Mashaal.
O líder espiritual dos 20 milhões de muçulmanos da Rússia classificou como "útil" este "primeiro contato com os irmãos chegados da dolorida Palestina", o qual serviu para para que fossem recebidas "de primeira mão informações sobre a situação" no Oriente Médio.
Gainutdin disse que, depois das conversas, os representante do Hamas o acompanharam à Grande Mesquita de Moscou, onde participaram da oração junto com os muçulmanos russos.
Por sua vez, um porta-voz do Conselho de Muftis antecipou à agência "RIA" que os líderes muçulmanos russos pretendiam aproveitar o encontro para pedir ao Hamas que "renuncie ao enfrentamento armado" com Israel e participe do processo político na região.
Já Khaled Mashaal, líder do braço político do Hamas, considerou "construtivas" as conversas com os muftis da Rússia e elogiou os esforços do país em "estabelecer relações francas com o mundo islâmico árabe".
"A Rússia, situada no espaço euroasiático, tem as melhores chances de fazer sua contribuição ao diálogo das civilizações e ao estabelecimento de um justo equilíbrio de forças no mundo", disse Mashaal, segundo a agência "Interfax".
O político palestino reiterou suas declarações de ontem, de que o Hamas está disposto a avançar rumo à paz em troca do fim da ocupação israelense.
"Deve haver uma paz de verdade, que conduza ao fim da ocupação e da agressão, ao retorno dos refugiados a suas casas, à destruição do muro de separação e ao estabelecimento do status político de Jerusalém Oriental", ressaltou.
Mashaal disse ainda que "Israel deve fazer tudo isso e reconhecer os direitos da Palestina".
A Chancelaria russa declarou que, nas consultas de sexta-feira, pediu ao Hamas, vencedor das eleições palestinas, que renuncie à violência, reconheça o Estado de Israel e cumpra os acordos firmados com as administrações palestinas anteriores.
A delegação do Hamas se reunirá ainda hoje com a organização não-governamental russa Solidariedade e Cooperação com os Povos da Ásia e África. No domingo, se reunirá com o Patriarca russo, Alexei II, e visitará os museus do Kremlin.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/315056/visualizar/
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