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Juro vai cair 0,75, aposta mercado
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deverá encerrar a reunião de março na quarta-feira anunciando um corte de 0,75 ponto porcentual na taxa nominal de juros (Selic), que passará dos 17,25% ao ano para 16,50%. É o que espera a maioria das instituições financeiras ouvidas pela Agência Estado: 55 das 62 empresas consultadas.
Se confirmada a previsão, a Selic será reduzida em 0,75 ponto porcentual pela segunda vez consecutiva desde que começou o ciclo de afrouxamento da política monetária, em setembro do ano passado. Será o menor nível de juros desde setembro de 2004, quando a taxa básica era de 16,25%. Seguiram-se nove meses de altas até o pico de 19,75% em maio do ano passado. A taxa ficou neste patamar até agosto de 2005.
Para os analistas, existe espaço até para um corte maior, de 1 ponto porcentual. Muitos admitem que não haveria risco para economia se o BC quisesse promover um corte maior da taxa de juros. Trabalham com esta possibilidade, já para a reunião deste mês, sete instituições do total consultado.
O cenário é extremamente benigno: o câmbio está em queda, ameaçando ficar abaixo dos R$ 2,00; a liquidez internacional é abundante e a inflação está sob controle, apesar dos aumentos nos preços dos combustíveis, por causa do álcool.
Para o diretor da Tesouraria do Banco Pine, Paulo Torres, deverá prevalecer o gradualismo histórico do BC, de olhar para o longo prazo e valorizar os efeitos cumulativos. Ele está entre os que prevêem redução de 0,75 ponto porcentual e vai além: as planilhas do Pine, diz, contemplam mais duas reduções de 0,75 ponto porcentual, o que levaria a Selic a uma taxa de 15% na metade do ano.
O economista-chefe da ABN Amro Asset Management, Hugo Penteado, também espera mais três quedas de 0,75 ponto porcentual da Selic e uma redução de 0,50 em julho, para 14,5% ao ano. Para ele, a Selic neste patamar estaria perfeitamente compatível com o centro da meta de inflação para 2006, de 4,5%, com 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo. A economista-chefe do BES Investimento, Sandra Utsumi, concorda e acredita que a expectativa dos analistas para o IPCA, a ser divulgada segunda-feira, já deverá ser revista para baixo.
Na avaliação do diretor-financeiro do BicBanco, Aury Luiz Ermel, a probabilidade de o Copom promover um corte de 0,75 ponto porcentual na Selic agora em março é de 70%. O grande desafio, diz ele, é saber se com uma taxa de juros apontando para 14,5% no final do ano, o BC conseguirá controlar a inflação.
Se confirmada a previsão, a Selic será reduzida em 0,75 ponto porcentual pela segunda vez consecutiva desde que começou o ciclo de afrouxamento da política monetária, em setembro do ano passado. Será o menor nível de juros desde setembro de 2004, quando a taxa básica era de 16,25%. Seguiram-se nove meses de altas até o pico de 19,75% em maio do ano passado. A taxa ficou neste patamar até agosto de 2005.
Para os analistas, existe espaço até para um corte maior, de 1 ponto porcentual. Muitos admitem que não haveria risco para economia se o BC quisesse promover um corte maior da taxa de juros. Trabalham com esta possibilidade, já para a reunião deste mês, sete instituições do total consultado.
O cenário é extremamente benigno: o câmbio está em queda, ameaçando ficar abaixo dos R$ 2,00; a liquidez internacional é abundante e a inflação está sob controle, apesar dos aumentos nos preços dos combustíveis, por causa do álcool.
Para o diretor da Tesouraria do Banco Pine, Paulo Torres, deverá prevalecer o gradualismo histórico do BC, de olhar para o longo prazo e valorizar os efeitos cumulativos. Ele está entre os que prevêem redução de 0,75 ponto porcentual e vai além: as planilhas do Pine, diz, contemplam mais duas reduções de 0,75 ponto porcentual, o que levaria a Selic a uma taxa de 15% na metade do ano.
O economista-chefe da ABN Amro Asset Management, Hugo Penteado, também espera mais três quedas de 0,75 ponto porcentual da Selic e uma redução de 0,50 em julho, para 14,5% ao ano. Para ele, a Selic neste patamar estaria perfeitamente compatível com o centro da meta de inflação para 2006, de 4,5%, com 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo. A economista-chefe do BES Investimento, Sandra Utsumi, concorda e acredita que a expectativa dos analistas para o IPCA, a ser divulgada segunda-feira, já deverá ser revista para baixo.
Na avaliação do diretor-financeiro do BicBanco, Aury Luiz Ermel, a probabilidade de o Copom promover um corte de 0,75 ponto porcentual na Selic agora em março é de 70%. O grande desafio, diz ele, é saber se com uma taxa de juros apontando para 14,5% no final do ano, o BC conseguirá controlar a inflação.
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