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Crise já existe, diz Sindifrigo
O presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo), Milton Bellincanta, não ficou surpreso com a possibilidade de extensão do embargo russo ao País. Para ele, a notícia não terá impacto, pois “a crise no setor já está posta desde setembro de 2005 e a queda no preço da carne continua desde a data do
primeiro embargo russo”. A Rússia mantém embargo à carne a oito estados. A proibição às importações de animais vivos e carne bovina e suína foi imposta no dia 13 de dezembro de 2005. Num primeiro momento, a restrição valia somente ao Amazonas, Pará e Mato Grosso do Sul.
“Estamos brigando para que a Rússia libere as exportações até o fim deste mês, mas precisamos que o Ministério (da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento) reforce a política internacional junto à Rússia”, observa.
Bellincanta, que é proprietário de um frigorífico no município de Sinop (503 quilômetros ao Norte de Cuiabá), também relacionou o embargo russo com questões comerciais e não sanitárias, como foi alegado pelo serviço veterinário russo. “Sabemos que existem interesses maiores nesse embargo à carne brasileira. O que há é uma verdadeira guerra comercial. A restrição à compra da nossa carne não passa de um jogo de interesses políticos e comerciais”.
Para o diretor da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), Edson Cavicchioli, o setor pecuário sinopense sofrerá fortes impactos com o prolongamento do embargo russo. “Se as praças internacionais de compra de carne bovina e suína não abrirem para as exportações, o mercado interno ficará inchado pelo excesso de ofertas e isso acarretará inviabilidade da produção”.
Atualmente a região (que inclui municípios como Sinop, Cláudia, Feliz Natal, Itaúba, Marcelândia, Santa Carmem, União do Sul e Vera) possui um rebanho de aproximadamente 685 mil cabeças bovinas.
MERCADO -– Em 2005, o Intercoop vendeu 4,5 mil toneladas (t) de carne para a Rússia, com faturamento chegando a US$ 8,16 milhões. O frigorífico é a única planta industrial de Mato Grosso a exportar carne suína para a Rússia. Em 2004 o país respondeu por 72% das exportações da cooperativa (1,44 mil/t), seguida de Hong Kong, com 22% (442/t), e Uruguai, 4,5% (90/t). (MP/BG)
primeiro embargo russo”. A Rússia mantém embargo à carne a oito estados. A proibição às importações de animais vivos e carne bovina e suína foi imposta no dia 13 de dezembro de 2005. Num primeiro momento, a restrição valia somente ao Amazonas, Pará e Mato Grosso do Sul.
“Estamos brigando para que a Rússia libere as exportações até o fim deste mês, mas precisamos que o Ministério (da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento) reforce a política internacional junto à Rússia”, observa.
Bellincanta, que é proprietário de um frigorífico no município de Sinop (503 quilômetros ao Norte de Cuiabá), também relacionou o embargo russo com questões comerciais e não sanitárias, como foi alegado pelo serviço veterinário russo. “Sabemos que existem interesses maiores nesse embargo à carne brasileira. O que há é uma verdadeira guerra comercial. A restrição à compra da nossa carne não passa de um jogo de interesses políticos e comerciais”.
Para o diretor da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), Edson Cavicchioli, o setor pecuário sinopense sofrerá fortes impactos com o prolongamento do embargo russo. “Se as praças internacionais de compra de carne bovina e suína não abrirem para as exportações, o mercado interno ficará inchado pelo excesso de ofertas e isso acarretará inviabilidade da produção”.
Atualmente a região (que inclui municípios como Sinop, Cláudia, Feliz Natal, Itaúba, Marcelândia, Santa Carmem, União do Sul e Vera) possui um rebanho de aproximadamente 685 mil cabeças bovinas.
MERCADO -– Em 2005, o Intercoop vendeu 4,5 mil toneladas (t) de carne para a Rússia, com faturamento chegando a US$ 8,16 milhões. O frigorífico é a única planta industrial de Mato Grosso a exportar carne suína para a Rússia. Em 2004 o país respondeu por 72% das exportações da cooperativa (1,44 mil/t), seguida de Hong Kong, com 22% (442/t), e Uruguai, 4,5% (90/t). (MP/BG)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/315095/visualizar/
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