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Nacional
Sábado - 04 de Março de 2006 às 07:38

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A investigação do assassinato de um travesti brasileiro em Portugal, suposta vítima de um grupo de adolescentes da cidade de Porto, descobriu que o homem foi jogado em um poço ainda vivo. A autópsia feita na vítima, segundo fontes da investigação citadas hoje pelo Diário de Notícias, permitiu deduzir que ele ainda vivia ao ser jogado em um poço do estacionamento de um edifício abandonado, porque o corpo flutuava ao ser descoberto e não afundou.

Além disso, os investigadores estão convencidos de que o travesti morto sofreu várias agressões durante os dias que antecederam o assassinato. Essas revelações coincidiram com o anúncio de que o cadáver será trasladado hoje ao Brasil.

Onze menores, com idades entre 13 e 15 anos, estão internados em regime fechado em centros educativos portugueses por ordem do Tribunal de Família e Menores do Porto. Outro menor de 16 anos está em prisão preventiva à espera de julgamento por decisão do Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

A vítima de 45 anos, conhecida como "Giz", costumava dormir em um edifício em obras do Porto e freqüentava ambientes vinculados à prostituição na cidade.

A localização de seu corpo, no último dia 20, já com sinais de decomposição, comoveu a opinião pública do Porto, sobretudo por causa das idades dos supostos agressores. A polícia acha que a vítima, quando foi encontrada, já estava morta havia dois dias. Alguns de seus amigos recolheram fundos para ajudar a enviar o corpo a São Paulo, onde reside a família do brasileiro.

Sofrendo de tuberculose e viciado em drogas, o travesti ficou internado por um tempo em um centro de Setúbal (ao sul de Lisboa).Depois, voltou ao Porto, onde morava há 15 anos.





Fonte: EFE

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