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Diferença entre desemprego feminino e masculino dispara
São Paulo - Estudo publicado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que o desemprego entre mulheres praticamente triplicou no Brasil entre 1990 e 2004, enquanto a taxa média da América Latina apenas dobrou. A porcentagem de mulheres brasileiras desempregadas saltou de 4,9% em 1990 a 14,8% em 2004, enquanto o desemprego entre os homens brasileiros passou de 4,8% a 9,5% no mesmo período. Com isso, a diferença nas taxas de desemprego entre os sexos no Brasil disparou de 2% em 1990 a 55,8% em 2004. A diferença é muito superior à registrada na América Latina como um todo, onde o desemprego feminino praticamente dobrou, passando de 6,5% a 13%.
Ainda assim, em 2004, a taxa de desemprego entre mulheres do Brasil era menor do que a registrada entre as bolivianas, uruguaias, colombianas, equatorianas, panamenhas e venezuelanas.
Queda acentuada No entanto, em 1990, o Brasil tinha a segunda menor taxa de desemprego entre mulheres da região, perdendo apenas para o México. Por outro lado, a OIT comemora que 33 milhões de mulheres ingressaram no mercado de trabalho do continente entre 1990 e 2004 e que as mulheres latino-americanas já compõem 40% da população economicamente ativa da região.
Outro fator positivo destacado pelo relatório foi a queda na diferença nas taxas de participação de homens e mulheres no mercado de trabalho latino-americano. No total, entre 1990 e 2000, ela caiu em todas as faixas de remuneração de 35,4% em 1990 para 29,9% em 2004, segundo a OIT. A queda mais acentuada foi registrada na faixa de baixa renda, em que a diferença entre homens e mulheres economicamente ativos caiu de 39,3%, em 1990, para 30,6% em 2004.
Ainda assim, em 2004, a taxa de desemprego entre mulheres do Brasil era menor do que a registrada entre as bolivianas, uruguaias, colombianas, equatorianas, panamenhas e venezuelanas.
Queda acentuada No entanto, em 1990, o Brasil tinha a segunda menor taxa de desemprego entre mulheres da região, perdendo apenas para o México. Por outro lado, a OIT comemora que 33 milhões de mulheres ingressaram no mercado de trabalho do continente entre 1990 e 2004 e que as mulheres latino-americanas já compõem 40% da população economicamente ativa da região.
Outro fator positivo destacado pelo relatório foi a queda na diferença nas taxas de participação de homens e mulheres no mercado de trabalho latino-americano. No total, entre 1990 e 2000, ela caiu em todas as faixas de remuneração de 35,4% em 1990 para 29,9% em 2004, segundo a OIT. A queda mais acentuada foi registrada na faixa de baixa renda, em que a diferença entre homens e mulheres economicamente ativos caiu de 39,3%, em 1990, para 30,6% em 2004.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/315186/visualizar/
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