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Hamas: só haverá convivência pacífica após fim da ocupação
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) declarou hoje em Moscou que a convivência pacífica da Autoridade Nacional Palestina (ANP) com Israel só será possível após o fim da ocupação e o retorno dos refugiados.
"Não pode haver paz enquanto houver ocupação", disse Khaled Mashaal, o chefe da delegação do Hamas e dirigente de seu braço político, após uma reunião de duas horas com o ministro de Assuntos Exteriores russo, Serguei Lavrov.
"Nosso movimento dará passos para avançar rumo à paz se Israel anunciar oficialmente que está disposto a sair dos territórios palestinos e voltar às fronteiras de 1967, a permitir o retorno dos refugiados, a destruir o muro de separação e a libertar todos os palestinos detidos", assegurou.
Mashaal acrescentou que esta é sua mensagem ao mundo, e que espera que a comunidade mundial o apóie.
Segundo Lavrov, a delegação declarou que "o Hamas cumprirá os acordos anteriores, inclusive o Mapa de Caminho e a iniciativa de paz árabe - que contempla o reconhecimento de Israel em troca da solução de todos os problemas e o fim da ocupação -, com a condição de que o avanço seja das duas partes".
"É uma declaração importante. Não façamos previsões muito otimistas, mas é um passo na direção certa", afirmou Lavrov.
Mashaal disse que "atualmente o Hamas está envolvido nas tarefas de formação do Governo, provavelmente de coalizão, e em fazer consultas em diferentes capitais do mundo" para explicar a postura do movimento em relação à solução do conflito no Oriente Médio.
O chefe da delegação palestina também anunciou "que o Hamas dá duas importantes garantias" no que se refere à ajuda financeira à Autoridade Nacional Palestina (ANP) dada pela comunidade mundial.
"Primeiro: as ajudas não serão para o Hamas, mas para o povo. E segundo: todos os meios se destinarão a cumprir os desejos do povo palestino. E em nenhum caso haverá corrupção", ressaltou Mashaal.
"Não pode haver paz enquanto houver ocupação", disse Khaled Mashaal, o chefe da delegação do Hamas e dirigente de seu braço político, após uma reunião de duas horas com o ministro de Assuntos Exteriores russo, Serguei Lavrov.
"Nosso movimento dará passos para avançar rumo à paz se Israel anunciar oficialmente que está disposto a sair dos territórios palestinos e voltar às fronteiras de 1967, a permitir o retorno dos refugiados, a destruir o muro de separação e a libertar todos os palestinos detidos", assegurou.
Mashaal acrescentou que esta é sua mensagem ao mundo, e que espera que a comunidade mundial o apóie.
Segundo Lavrov, a delegação declarou que "o Hamas cumprirá os acordos anteriores, inclusive o Mapa de Caminho e a iniciativa de paz árabe - que contempla o reconhecimento de Israel em troca da solução de todos os problemas e o fim da ocupação -, com a condição de que o avanço seja das duas partes".
"É uma declaração importante. Não façamos previsões muito otimistas, mas é um passo na direção certa", afirmou Lavrov.
Mashaal disse que "atualmente o Hamas está envolvido nas tarefas de formação do Governo, provavelmente de coalizão, e em fazer consultas em diferentes capitais do mundo" para explicar a postura do movimento em relação à solução do conflito no Oriente Médio.
O chefe da delegação palestina também anunciou "que o Hamas dá duas importantes garantias" no que se refere à ajuda financeira à Autoridade Nacional Palestina (ANP) dada pela comunidade mundial.
"Primeiro: as ajudas não serão para o Hamas, mas para o povo. E segundo: todos os meios se destinarão a cumprir os desejos do povo palestino. E em nenhum caso haverá corrupção", ressaltou Mashaal.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/315198/visualizar/
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