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FBI entra na investigação de ataque a consulado em Karachi
O FBI uniu-se à polícia do Paquistão na busca pelos mentores do ataque com carro-bomba que matou quatro pessoas, incluindo um diplomata norte-americano, na frente do consulado dos Estados Unidos em Karachi, disseram autoridades nesta sexta-feira.
Há suspeitas de que um grupo militante paquistanês ligado à rede Al Qaeda esteja por trás do atentado de quinta-feira.
"É uma investigação conjunta...e acho que já houve avanços", disse o ministro do Interior paquistanês, Aftab Ahmed Khan Sherpao, à Reuters em Islamabad.
Os investigadores estão analisando as imagens de câmeras de segurança que mostraram um militante chegando ao local da explosão, estacionando e se ausentando durante 20 minutos. Depois, ele voltou e atacou um carro diplomático que se aproximava da missão dos EUA.
Um homem de barba, de altura mediana e na faixa dos 20 anos, jogou um Toyota Corolla branco cheio de explosivos contra o veículo consular a metros de uma entrada do consulado, provocando a explosão que também feriu 52 pessoas.
A polícia estima que a bomba tinha pelo menos 15 quilos de explosivos.
O ataque aconteceu menos de 48 horas antes da visita do presidente norte-americano, George W. Bush, ao país. Ele deverá chegar ainda nesta sexta-feira ao Paquistão para um encontro com o presidente Pervez Musharraf, em Islamabad, no sábado.
Um porta-voz do governo da Província de Sindh disse que uma equipe do FBI, incluindo agentes com base no Afeganistão, inspecionou os destroços dos veículos.
"Eles tiraram algumas fotos e entrevistaram algumas pessoas", disse o porta-voz Salahuddin Haider. "Eles também trocaram algumas informações com os nossos investigadores."
O ataque matou David Foy, funcionário do consulado dos EUA, seu motorista e um agente paramilitar paquistanês. A polícia suspeita que o quarto corpo encontrado, sem cabeça, seja o do suicida.
Investigadores encontram partes do corpo do suicida e será feito teste de DNA, disse o chefe da polícia de Karachi, Niaz Siddiqui. Testemunhas estão ajudando a fazer um retrato falado.
Haider disse que as suspeitas iniciais apontavam para o Jundullah, grupo pró-Al Qaeda que realizou uma emboscada contra o comboio do chefe do Exército em Karachi, em junho de 2004. O chefe sobreviveu, mas 10 pessoas morreram, incluindo seis soldados. Onze membros do Jundullah foram condenados à morte devido ao ataque.
Um investigador que se recusou a ser identificado disse que as evidências sugerem que o suicida pertencia a um grupo bem organizado.
"O ataque parece ter sido bem planejado e coordenado."
(Com Faisal Aziz e Imtiaz Shah em Karachi, Robert Birsel em Islamabad)
"É uma investigação conjunta...e acho que já houve avanços", disse o ministro do Interior paquistanês, Aftab Ahmed Khan Sherpao, à Reuters em Islamabad.
Os investigadores estão analisando as imagens de câmeras de segurança que mostraram um militante chegando ao local da explosão, estacionando e se ausentando durante 20 minutos. Depois, ele voltou e atacou um carro diplomático que se aproximava da missão dos EUA.
Um homem de barba, de altura mediana e na faixa dos 20 anos, jogou um Toyota Corolla branco cheio de explosivos contra o veículo consular a metros de uma entrada do consulado, provocando a explosão que também feriu 52 pessoas.
A polícia estima que a bomba tinha pelo menos 15 quilos de explosivos.
O ataque aconteceu menos de 48 horas antes da visita do presidente norte-americano, George W. Bush, ao país. Ele deverá chegar ainda nesta sexta-feira ao Paquistão para um encontro com o presidente Pervez Musharraf, em Islamabad, no sábado.
Um porta-voz do governo da Província de Sindh disse que uma equipe do FBI, incluindo agentes com base no Afeganistão, inspecionou os destroços dos veículos.
"Eles tiraram algumas fotos e entrevistaram algumas pessoas", disse o porta-voz Salahuddin Haider. "Eles também trocaram algumas informações com os nossos investigadores."
O ataque matou David Foy, funcionário do consulado dos EUA, seu motorista e um agente paramilitar paquistanês. A polícia suspeita que o quarto corpo encontrado, sem cabeça, seja o do suicida.
Investigadores encontram partes do corpo do suicida e será feito teste de DNA, disse o chefe da polícia de Karachi, Niaz Siddiqui. Testemunhas estão ajudando a fazer um retrato falado.
Haider disse que as suspeitas iniciais apontavam para o Jundullah, grupo pró-Al Qaeda que realizou uma emboscada contra o comboio do chefe do Exército em Karachi, em junho de 2004. O chefe sobreviveu, mas 10 pessoas morreram, incluindo seis soldados. Onze membros do Jundullah foram condenados à morte devido ao ataque.
Um investigador que se recusou a ser identificado disse que as evidências sugerem que o suicida pertencia a um grupo bem organizado.
"O ataque parece ter sido bem planejado e coordenado."
(Com Faisal Aziz e Imtiaz Shah em Karachi, Robert Birsel em Islamabad)
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/315322/visualizar/
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