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Polícia Brasil
Quinta - 02 de Março de 2006 às 09:21
Por: Adilson Rosa

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Com sete assassinatos, o carnaval que passou foi o mais violento dos últimos cinco anos na Baixada Cuiabana. Em 2005, houve cinco execuções, o mesmo número do ano anterior. Neste ano, dois assassinatos ocorreram em Nossa Senhora do Livramento e dois em Santo Antônio de Leverger, sendo estas durante a folia de Momo. O trânsito se mostrou violento e matou três pessoas - duas mortes em rodovias próximas da capital.

Em Cuiabá, o último assassinato ocorreu no bairro Campo Verde, nas proximidades do Carumbé, onde o pedreiro Moacir dos Santos França, de 47 anos, foi executado com quatro tiros - dois no tórax e dois nas costas. O autor do crime, o enteado de 17 anos, fugiu apressadamente. O homicídio ocorreu por volta das 21 horas do domingo.

Segundo policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Moacir e o enteado se encontraram próximo de um bar e houve uma discussão entre os dois. O pedreiro estava armado com uma faca e queria fazer “um acerto de contas”.

Então, tentou desarmar o enteado, que sacou um revólver e atirou duas vezes. Em seguida, atirou mais duas, com a vítima caída no chão. O garoto não se preocupou em atirar em público – o crime foi presenciado por várias testemunhas.

“O assassinato foi praticado na frente de muitas pessoas. De qualquer forma, o caso está esclarecido e vamos encaminhar o inquérito para a Delegacia Especializada do Adolescente (DEA)”, informou o delegado Roberto Amorim.

No bairro São Simão, em Várzea Grande, o ajudante de serviços gerais Wiliam Félix da Silva, de 21 anos, foi executado com sete facadas no momento em que voltava para sua casa após um baile de carnaval. O crime seria um acerto de contas. Conforme investigações realizadas pela DHPP, Wiliam teria sido ameaçado por um rapaz no ano passado.

Então, foi morar numa cidade do interior. Veio em fevereiro para passar o Carnaval em Várzea Grande. No retorno de um baile foi cercado pelos criminosos. Eles lhe acertaram duas facadas no abdome, duas no tórax, duas no braço e uma na nuca.

Ao lado do corpo, os policiais apreenderam uma enorme pedra manchada de sangue, mas descartam a hipótese dos criminosos a terem usado para acertar-lhe a cabeça. “A pedra não foi usada para acertar a cabeça. Foi uma facada na nuca”, explicou um policial que participa das investigações. A delegada Ana Paula Faria de Campos instaurou inquérito e colocou uma equipe para investigar o assassinato.





Fonte: Diário de Cuiabá

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