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Violência deixa quase 30 mortos e mais 60 feridos em Bagdá
Dois atentados perpetrados hoje em Bagdá causaram a morte de 28 pessoas e feriram outras 65, uma semana depois do ataque ao templo xiita de Samarra, que provocou uma onda de violência sectária no país.
Em um primeiro atentado, "25 pessoas perderam a vida e outras 58 ficaram feridas pela explosão de um carro-bomba no bairro de Bagdá al-Gadida (Nova Bagdá), no sudeste da capital", informou à EFE o capitão de Polícia Ahmed Abdallah.
Além disso, a explosão de uma bomba colocada sob um automóvel estacionado no bairro de Bab al-Sharq, no centro da capital, deixou três civis mortos e sete feridos, indicaram fontes policiais.
Estes novos atentados terminaram com as poucas horas de calma em Bagdá após a morte, nesta terça-feira, de mais de 60 pessoas em diferentes atentados e episódios de violência sectária na capital e em outras áreas do Iraque.
Além disso, outros quatro civis iraquianos perderam suas vidas e cinco ficaram feridos hoje em dois ataques registrados em cidades localizadas ao sul da capital, informaram fontes policiais.
Segundo indicaram as fontes, o impacto de vários bombas em algumas casas da localidade de Mahmudiya, cerca de 30 quilômetros ao sul de Bagdá, deixou três mortos e quatro feridos.
Uma mulher morreu e uma criança ficou ferida na explosão de outra bomba nesta madrugada nas imediações da casa onde viviam, localizada na cidade de Kut, cerca de 150 quilômetros ao sul da capital, acrescentaram as fontes.
Em outro incidente, agentes de segurança e soldados iraquianos prenderam nesta manhã 16 homens suspeitos de pertencer a grupos da resistência iraquiana, na cidade de Yaraf Al-Sajr, na província de Babel, ao sudoeste de Bagdá.
Além disso, o xeque Abdul Salam al-Qubaisi, porta-voz da Organização de Ulemás do Iraque (OUI), a mais importante instituição religiosa sunita do país, acusou, em uma coletiva de imprensa em Bagdá, as forças especiais do Ministério do Interior e as tropas americanas de "atiçar a violência sectária no Iraque".
O clérigo se referia à onda de violência que atinge o país há sete dias, e que se espalhou após o ataque que destruiu a cúpula de um importante santuário xiita na cidade de Samarra, ao norte da capital.
De acordo com Al-Qubaisi, as operações lançadas pelos agentes do Ministério do Interior contra mesquitas e casas, nas quais foram detidos clérigos e jovens sunitas, tentavam "criar um ambiente propício para a explosão da violência sectária".
Por último, o porta-voz negou que nas áreas de maioria sunita as famílias xiitas estejam sendo obrigadas a abandonar seus lares.
Al-Qubaisi se referia a uma informação veiculada pelas redes de televisão Eufrates e Al-Iraquiya, controladas pelos partidos políticos xiitas iraquianos, que transmitiram entrevistas com pessoas que garantem ter abandonado suas casas nas regiões sunitas de Al-Tarmiya e Abu Ghraib, ao oeste de Bagdá, após receberem ameaças de morte de grupos de desconhecidos.
A violência entre sunitas e xiitas continua causando uma onda de mortes e destruição no Iraque uma semana após seu início, depois do ataque contra o templo xiita de Samarra.
Os apelos à calma lançados por diferentes líderes religiosos e políticos do país não puderam evitar a morte nesta semana de 436 pessoas, segundo números fornecidos ontem pelo Executivo e que acrescentam os dados dos últimos atentados.
Em um primeiro atentado, "25 pessoas perderam a vida e outras 58 ficaram feridas pela explosão de um carro-bomba no bairro de Bagdá al-Gadida (Nova Bagdá), no sudeste da capital", informou à EFE o capitão de Polícia Ahmed Abdallah.
Além disso, a explosão de uma bomba colocada sob um automóvel estacionado no bairro de Bab al-Sharq, no centro da capital, deixou três civis mortos e sete feridos, indicaram fontes policiais.
Estes novos atentados terminaram com as poucas horas de calma em Bagdá após a morte, nesta terça-feira, de mais de 60 pessoas em diferentes atentados e episódios de violência sectária na capital e em outras áreas do Iraque.
Além disso, outros quatro civis iraquianos perderam suas vidas e cinco ficaram feridos hoje em dois ataques registrados em cidades localizadas ao sul da capital, informaram fontes policiais.
Segundo indicaram as fontes, o impacto de vários bombas em algumas casas da localidade de Mahmudiya, cerca de 30 quilômetros ao sul de Bagdá, deixou três mortos e quatro feridos.
Uma mulher morreu e uma criança ficou ferida na explosão de outra bomba nesta madrugada nas imediações da casa onde viviam, localizada na cidade de Kut, cerca de 150 quilômetros ao sul da capital, acrescentaram as fontes.
Em outro incidente, agentes de segurança e soldados iraquianos prenderam nesta manhã 16 homens suspeitos de pertencer a grupos da resistência iraquiana, na cidade de Yaraf Al-Sajr, na província de Babel, ao sudoeste de Bagdá.
Além disso, o xeque Abdul Salam al-Qubaisi, porta-voz da Organização de Ulemás do Iraque (OUI), a mais importante instituição religiosa sunita do país, acusou, em uma coletiva de imprensa em Bagdá, as forças especiais do Ministério do Interior e as tropas americanas de "atiçar a violência sectária no Iraque".
O clérigo se referia à onda de violência que atinge o país há sete dias, e que se espalhou após o ataque que destruiu a cúpula de um importante santuário xiita na cidade de Samarra, ao norte da capital.
De acordo com Al-Qubaisi, as operações lançadas pelos agentes do Ministério do Interior contra mesquitas e casas, nas quais foram detidos clérigos e jovens sunitas, tentavam "criar um ambiente propício para a explosão da violência sectária".
Por último, o porta-voz negou que nas áreas de maioria sunita as famílias xiitas estejam sendo obrigadas a abandonar seus lares.
Al-Qubaisi se referia a uma informação veiculada pelas redes de televisão Eufrates e Al-Iraquiya, controladas pelos partidos políticos xiitas iraquianos, que transmitiram entrevistas com pessoas que garantem ter abandonado suas casas nas regiões sunitas de Al-Tarmiya e Abu Ghraib, ao oeste de Bagdá, após receberem ameaças de morte de grupos de desconhecidos.
A violência entre sunitas e xiitas continua causando uma onda de mortes e destruição no Iraque uma semana após seu início, depois do ataque contra o templo xiita de Samarra.
Os apelos à calma lançados por diferentes líderes religiosos e políticos do país não puderam evitar a morte nesta semana de 436 pessoas, segundo números fornecidos ontem pelo Executivo e que acrescentam os dados dos últimos atentados.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/315684/visualizar/
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