Polícia investiga causas de queda de avião no Rio

A retirada dos destroços do avião monomotor que caiu, na terça-feira, no mar, na altura da Rua Figueiredo Magalhães, deve ser feita nesta quinta-feira. O Departamento de Aviação Civil (DAC) vai investigar as causas do acidente.

O monomotor prefixo PT-BVF, que fazia propaganda pela orla do Rio, caiu no mar de Copacabana, no início da tarde desta terça-feira, na altura da Rua Constante Ramos, deixando o piloto ferido. Apesar do trauma, Rubens Scardigli Vigano Filho, 34 anos, passa bem. O acidente levou pânico a banhistas que aproveitavam o dia de sol. Um inquérito será aberto para apurar as causas do acidente.

Rubens sofreu um corte profundo na perna e teve escoriações por todo o corpo. Depois de ser resgatado por bombeiros do Grupamento Marítimo, foi encaminhado para o Hospital Miguel Couto, na Gávea, onde chegou consciente e fez vários exames. No início da noite, o piloto foi transferido para uma clínica particular.

O monomotor pertence à empresa SKY AD Propagandas Aéreas e havia acabado de deixar o Aeroporto de Jacarepaguá. O acidente aconteceu pouco depois das 14h, quando a praia ainda estava lotada.

"Foi muito rápido. Eu saí correndo com medo. Todo mundo fez o mesmo, e a areia ficou lotada de gente", contou a banhista Rosana Azevendo, 42 anos. Hoje o Serviço Regional de Aviação Civil (Serac), órgão do DAC, abre inquérito para investigar se houve falha humana ou defeito na aeronave, que possa ter provocado o acidente.

De acordo com amigos, Rubens pilota há pelo menos quatro anos e tem experiência também com bimotores. No caso de propaganda, a aeronave deve ficar a mais ou menos 400 metros da areia, por precaução. Segundo os bombeiros, o monomotor caiu a uma distância de mais de um quilômetro da orla.