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'Só eu devo responder por meus atos', diz Saddam
O ex-presidente do Iraque Saddam Hussein disse ao tribunal onde está sendo julgado, em Bagdá, que apenas ele deveria responder judicialmente pelos atos cometidos durante seu governo.
"Eu sou Saddam Hussein, eu estava no poder, e só porque as coisas mudaram não vou responsabilizar outras pessoas", disse ele nesta quarta-feira, o segundo dia de apresentações de provas de acusação.
Ao ser confrontado com documentos e cartas que o ligavam à morte de 148 xiitas no vilarejo de Dujail, em 1982, o ex-presidente admitiu ter assinado documentos autorizando a destruição de pomares da região, que pertenciam a pessoas condenadas por tentarem matá-lo.
"Eu os destruí... Nós escolhemos as fazendas daqueles que foram condenados e eu assinei a autorização", afirmou.
Entretanto, Saddam e outros sete réus negam ter envolvimento direto nas mortes dos xiitas.
Documentos
Ele contou ter visto balas de revólver cruzarem o seu olhar e disse que dar ordens para destruir os pomares "não foi um crime porque os proprietários daquelas terras tentaram matar seu chefe de Estado."
"Naquele momento, eu estava no comando. Não tenho o hábito de passar minhas tarefas para os ombros dos outros", afirmou Saddam.
Entre os documentos apresentados nesta quarta-feira estavam alguns que indicam que quatro dos acusados de terem planejado o atentado ao ex-presidente foram executados por engano, enquanto outros dois foram libertados por engano.
Outro papel, aparentemente emitido pelo serviço secreto iraquiano, diz que quase 50 dos acusados morreram durante interrogatórios.
O julgamento, que começou em outubro, foi suspenso até o dia 12 de março.
Violência
Enquanto isso, Bagdá viveu mais um dia de violência.
O ataque mais grave ocorreu em uma área predominantemente xiita da cidade, quando um carro-bomba explodiu matando 23 pessoas e deixando várias feridas.
Outras duas explosões também deixaram pelo menos outros três mortos.
Nesta quarta-feira, familiares das mais de sessenta vítimas dos atentados da terça-feira lotaram o necrotério de Bagdá para buscar os corpos.
"Eu sou Saddam Hussein, eu estava no poder, e só porque as coisas mudaram não vou responsabilizar outras pessoas", disse ele nesta quarta-feira, o segundo dia de apresentações de provas de acusação.
Ao ser confrontado com documentos e cartas que o ligavam à morte de 148 xiitas no vilarejo de Dujail, em 1982, o ex-presidente admitiu ter assinado documentos autorizando a destruição de pomares da região, que pertenciam a pessoas condenadas por tentarem matá-lo.
"Eu os destruí... Nós escolhemos as fazendas daqueles que foram condenados e eu assinei a autorização", afirmou.
Entretanto, Saddam e outros sete réus negam ter envolvimento direto nas mortes dos xiitas.
Documentos
Ele contou ter visto balas de revólver cruzarem o seu olhar e disse que dar ordens para destruir os pomares "não foi um crime porque os proprietários daquelas terras tentaram matar seu chefe de Estado."
"Naquele momento, eu estava no comando. Não tenho o hábito de passar minhas tarefas para os ombros dos outros", afirmou Saddam.
Entre os documentos apresentados nesta quarta-feira estavam alguns que indicam que quatro dos acusados de terem planejado o atentado ao ex-presidente foram executados por engano, enquanto outros dois foram libertados por engano.
Outro papel, aparentemente emitido pelo serviço secreto iraquiano, diz que quase 50 dos acusados morreram durante interrogatórios.
O julgamento, que começou em outubro, foi suspenso até o dia 12 de março.
Violência
Enquanto isso, Bagdá viveu mais um dia de violência.
O ataque mais grave ocorreu em uma área predominantemente xiita da cidade, quando um carro-bomba explodiu matando 23 pessoas e deixando várias feridas.
Outras duas explosões também deixaram pelo menos outros três mortos.
Nesta quarta-feira, familiares das mais de sessenta vítimas dos atentados da terça-feira lotaram o necrotério de Bagdá para buscar os corpos.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/315747/visualizar/
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