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Famílias de soldados mortos acusam Blair de não recebê-las
As famílias dos soldados britânicos mortos na guerra do Iraque acusam o primeiro-ministro Tony Blair de se negar a recebê-las e escutar sua preocupação com um conflito que já matou 103 militares do país.
Os dois últimos morreram na terça-feira, na explosão de uma bomba colocada numa estrada nos arredores da cidade de Amara, no sul do país.
Andrew Burgin, da organização Famílias Militares contra a Guerra, declarou hoje à imprensa que todas elas exigem "uma explicação de por que seus maridos ou seus filhos foram enviados para esse conflito".
Em carta aberta enviada a Downing Street, escritório de Blair, os parentes de 20 mortos no Iraque pedem ao líder trabalhista que reconheça sua dor e preocupação, recebendo-os pessoalmente.
"Se o senhor acredita em sua própria política e considera que continua sendo necessária a presença de militares britânicos no Iraque, deveria ter a coragem de olhar na cara das famílias dos que pagaram com a vida, e explicar-nos suas razões", diz a carta.
Os parentes receberam autorização para entregar a carta hoje em Downing Street ao meio-dia, momento em que Blair estará no Parlamento respondendo às perguntas dos legisladores, por isso não poderá recebê-los, segundo um porta-voz do premier.
Peter Kilfoyle, ex-secretário de Estado de Defesa, declarou ao jornal "The Independent" que "o mínimo que o Primeiro-ministro pode fazer por aqueles que deram sua vida pelo país é receber seus parentes".
"Quantos mais terão que morrer nesta guerra ilegal e imoral?", perguntou o político.
Outro deputado trabalhista oposto à guerra, Alan Simpson, declarou que Blair "se nega a encontrar os parentes das vítimas porque eles levam uma mensagem que ele não quer ouvir".
"A Grã-Bretanha é parte do problema no Iraque, e não a solução.
Já é hora de repatriar nossos soldados em batalhões, e não em sacos para cadáveres", afirmou.
Os familiares que assinaram a carta acham que o Governo tenta castigá-los por terem exigido em público o fim imediato da presença militar britânica no país árabe.
O Reino Unido tem 8.900 soldados mobilizados no Iraque, a maioria na região sudeste do país, dominada pelos xiitas.
Os dois últimos morreram na terça-feira, na explosão de uma bomba colocada numa estrada nos arredores da cidade de Amara, no sul do país.
Andrew Burgin, da organização Famílias Militares contra a Guerra, declarou hoje à imprensa que todas elas exigem "uma explicação de por que seus maridos ou seus filhos foram enviados para esse conflito".
Em carta aberta enviada a Downing Street, escritório de Blair, os parentes de 20 mortos no Iraque pedem ao líder trabalhista que reconheça sua dor e preocupação, recebendo-os pessoalmente.
"Se o senhor acredita em sua própria política e considera que continua sendo necessária a presença de militares britânicos no Iraque, deveria ter a coragem de olhar na cara das famílias dos que pagaram com a vida, e explicar-nos suas razões", diz a carta.
Os parentes receberam autorização para entregar a carta hoje em Downing Street ao meio-dia, momento em que Blair estará no Parlamento respondendo às perguntas dos legisladores, por isso não poderá recebê-los, segundo um porta-voz do premier.
Peter Kilfoyle, ex-secretário de Estado de Defesa, declarou ao jornal "The Independent" que "o mínimo que o Primeiro-ministro pode fazer por aqueles que deram sua vida pelo país é receber seus parentes".
"Quantos mais terão que morrer nesta guerra ilegal e imoral?", perguntou o político.
Outro deputado trabalhista oposto à guerra, Alan Simpson, declarou que Blair "se nega a encontrar os parentes das vítimas porque eles levam uma mensagem que ele não quer ouvir".
"A Grã-Bretanha é parte do problema no Iraque, e não a solução.
Já é hora de repatriar nossos soldados em batalhões, e não em sacos para cadáveres", afirmou.
Os familiares que assinaram a carta acham que o Governo tenta castigá-los por terem exigido em público o fim imediato da presença militar britânica no país árabe.
O Reino Unido tem 8.900 soldados mobilizados no Iraque, a maioria na região sudeste do país, dominada pelos xiitas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/315832/visualizar/
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