Presos islâmicos mantêm vários guardas como reféns na Jordânia

Um grupo de presos retém como reféns vários guardas de uma prisão jordaniana na qual estão detidos numerosos simpatizantes da rede terrorista Al Qaeda, informaram hoje fontes policiais.

Uma "fonte da segurança", citada pela agência de notícias jordaniana, Petra, confirmou a retenção de vários guardas na prisão de Yueda por um grupo de reclusos, e assegurou que entre estes há vários condenados à morte.

A fonte explicou que o enfrentamento começou ontem à noite e que as autoridades negociam com os presos para libertar os guardas.

Também desmentiu informações de cadeias de televisão árabes que indicam que pelo menos uma pessoa morreu em um enfrentamento entre as forças de segurança e dezenas de presos jordanianos.

Fontes islâmicas citadas hoje pela televisão Al Jazira asseguraram que as forças atacaram os presos com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

Explicaram que a revolta ocorreu em Yueda, 15 quilômetros ao sul de Amã, quando dezenas de agentes entraram na prisão para transferir o jordaniano Yasser Freihat e o líbio Salem bin Suyeid, condenados à morte por assassinar um diplomata americano em 2002.

Segundo as mesmas fontes, os presos pensaram que as autoridades iriam executar Suyeid e Freihat.

Em Yueda também estão retidos simpatizantes do líder do braço da Al Qaeda no Iraque, o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, condenado à pena capital no reino hachemita.