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Apesar de obstáculos comerciais, Paraguai ficará no Mercosul
Buenos Aires - O Paraguai insiste em permanecer no Mercosul. Max Haber, presidente da Federação para a Produção, Indústria e Comércio (Feprinco), que reúne as principais empresas do Paraguai, declarou que apesar dos "inúmeros obstáculos comerciais impostos pelo Brasil e pela Argentina, o Paraguai, "por enquanto", não se retirará do Mercosul.
Após uma reunião com a chanceler Leila Rachid, Haber afirmou que os empresários decidiram "continuar lutando contra as desigualdades de nossos sócios grandes (isto é, o Brasil e a Argentina). "Nosso país não abandonará o bloco regional, embora, nestes 15 anos de vigência do Mercosul, só recebemos prejuízos", disse.
Guillermo Stanley, presidente da União Industrial, anunciou que nos últimos dias, produtores pecuaristas e de oleaginosas reclamaram que as autoridades brasileiras estão brecando na fronteira os produtos produzidos no Paraguai, "protegendo desta forma os produtos brasileiros". Stanley defendeu a idéia de que o Paraguai realize um "afastamento estratégico do Mercosul, explorando outras alianças regionais de caráter comercial".
Insatisfação A insatisfação com o Mercosul é crescente em Assunção, onde os empresários e parte da classe política consideram que o Brasil e a Argentina administram o Mercosul de acordo com seus interesses, esquecendo os sócios "pequenos", ou seja, o Paraguai e o Uruguai.
Em Montevidéu, o desgosto com o bloco do Cone Sul, desde meados do ano passado, está aumentando o número de simpatizantes do plano do presidente Tabaré Vázquez de iniciar negociações para um eventual acordo de livre comércio bilateral entre o Uruguai e os EUA, passando por cima dos sócios regionais.
Dados do Banco Central do Paraguai indicam que as exportações paraguaias ao mercado brasileiro em 2005 foram de US$ 295,98 milhões. As importações paraguaias de produtos brasileiros chegaram a US$ 803,5 milhões.
Após uma reunião com a chanceler Leila Rachid, Haber afirmou que os empresários decidiram "continuar lutando contra as desigualdades de nossos sócios grandes (isto é, o Brasil e a Argentina). "Nosso país não abandonará o bloco regional, embora, nestes 15 anos de vigência do Mercosul, só recebemos prejuízos", disse.
Guillermo Stanley, presidente da União Industrial, anunciou que nos últimos dias, produtores pecuaristas e de oleaginosas reclamaram que as autoridades brasileiras estão brecando na fronteira os produtos produzidos no Paraguai, "protegendo desta forma os produtos brasileiros". Stanley defendeu a idéia de que o Paraguai realize um "afastamento estratégico do Mercosul, explorando outras alianças regionais de caráter comercial".
Insatisfação A insatisfação com o Mercosul é crescente em Assunção, onde os empresários e parte da classe política consideram que o Brasil e a Argentina administram o Mercosul de acordo com seus interesses, esquecendo os sócios "pequenos", ou seja, o Paraguai e o Uruguai.
Em Montevidéu, o desgosto com o bloco do Cone Sul, desde meados do ano passado, está aumentando o número de simpatizantes do plano do presidente Tabaré Vázquez de iniciar negociações para um eventual acordo de livre comércio bilateral entre o Uruguai e os EUA, passando por cima dos sócios regionais.
Dados do Banco Central do Paraguai indicam que as exportações paraguaias ao mercado brasileiro em 2005 foram de US$ 295,98 milhões. As importações paraguaias de produtos brasileiros chegaram a US$ 803,5 milhões.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/315952/visualizar/
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