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Nacional
Terça - 28 de Fevereiro de 2006 às 20:50
Por: Eduardo Kattah

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Belo Horizonte - O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), terá nos próximos dias que acompanhar à distância as negociações em torno da definição do nome do candidato tucano à Presidência. Aécio viajará na noite de hoje para o Canadá. Ele integra o chamado triunvirato - junto com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE) - que assumiu a coordenação da escolha do presidenciável do partido, entre o prefeito de São Paulo, José Serra, e o governador do Estado, Geraldo Alckmin.

Na mensagem enviada à Assembléia Legislativa de Minas, o governador mineiro informa que deverá retornar ao Brasil até o próximo dia 13. Aécio tem repetido que preferiria que o nome do candidato tucano que irá disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse anunciado por volta do dia 15. Ele, no entanto, deverá interromper a viagem e retornar ao País caso a definição ocorra antes.

Aécio alegou motivos pessoais para a viagem, de caráter particular. O governador irá acompanhado da filha Gabriela. No próximo dia 10, ele completa 46 anos e é possível que comemore o aniversário no exterior.

Vice e secretários Além de se afastar na reta final da disputa interna no PSDB, Aécio deixa em compasso de espera definições políticas e administrativas em Minas Gerais. A principal se refere ao nome do candidato a vice na sua provável chapa à reeleição. O deputado federal, Eliseu Resende e o secretário de Desenvolvimento Social e Esportes, Marcos Montes, ambos do PFL, estão cotados.

No páreo está também o ministro da Saúde, Saraiva Felipe, no caso de o governador conseguir arregimentar para o seu bloco de apoio o sempre dividido PMDB. É considerada nula por interlocutores próximos a Aécio a possibilidade de ser reeditada a chapa vitoriosa em 2002, com o atual vice-governador, Clésio Andrade (PL). Com a viagem do titular, Clésio assume o governo estadual na quinta-feira.

Aécio tem feito suspense sobre seu futuro político, não assumindo a candidatura à reeleição e afirmando que poderá disputar o Senado no pleito de outubro. Mas ele já está às voltas com a substituição de vários auxiliares diretos. Pelo menos nove secretários de Estado, de um total de 15, deverão deixar os cargos para disputar as próximas eleições. No dia 31 de março encerra-se o prazo de desincompatibilização dos titulares de cargos executivos que disputarão outros postos.





Fonte: Agência Estado

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