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Terça - 28 de Fevereiro de 2006 às 19:00

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O São Paulo inicia, nesta quarta-feira, sua trajetória em busca do tetracampeonato da Copa Libertadores. A equipe enfrentará o Caracas, na Venezuela, às 22h (horário de Brasília), e o curioso é que, nas três vezes em que foi campeão da competição, estreou sem vencer.

Em 1992, na primeira vez que conquistou a América, o São Paulo estreou com um duelo nacional. Ao enfrentar o Criciúma, em Santa Catarina, o São Paulo foi derrotado por 3 a 0.

No ano seguinte, quando entrou direto nas oitavas-de-final por defender o título, a estréia foi contra o Newell¿s Old Boys, na Argentina. E nova derrota: 2 a 0.

Em 2005, o primeiro jogo do São Paulo na Libertadores foi na Bolívia. E o time, desta vez, empatou em 3 a 3 com o The Strongest, com gols de Danilo, Luizão e Grafite.

O Caracas é o líder do Torneio Apertura do Campeonato Venezuelano, com 15 pontos ganhos. Exatamente por isso, o técnico Noel Sanvicente acredita que seu time está pronto para sair com uma vitória de casa.

O comandante aponta que vencer o São Paulo, a quem credita o título de melhor equipe do mundo, daria a confiança necessária para ganhar dos outros integrantes do Grupo 1 (Ceienciano, do Peru, e o Chivas Guadalajara, do México).

"A equipe está motivada, estamos trabalhando bem. Todos sabemos o que significa enfrentar uma equipe como o São Paulo. Será uma partida difícil, como todas as outras da Libertadores, mas se vencermos poderíamos sonhas em nos classificar, já que teríamos vencido a melhor equipe do mundo", afirmou o treinador.

Apesar da confiança, e dos desfalques do São Paulo, o treinador pregou a cautela contra o adversário. Segundo ele, todas as equipes brasileiras são boas. Ele aposta que os substitutos entrarão com o objetivo de fazer uma boa apresentação para conquistar uma posição no time titular.

No treino de segunda-feira, os jogadores do Caracas realizaram um treino com ênfase nos chutes de fora da área e na cobrança de faltas. Além disso, o técnico praticamente definiu o esquema de seu time, com cinco jogadores no meio-de-campo e apenas um atacante.

"É difícil pressionar os brasileiros em seu campo, então temos que manter o equilíbrio, ocupar e não dar espaço para eles", concluiu.





Fonte: Terra

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